
Ao Fantástico, o ator deu detalhes sobre os desafios por trás das cenas da superprodução. Novo “Missão: Impossível” traz cenas de ação inéditas com equipamentos exclusivos
Tom Cruise volta a arriscar a própria pele no novo “Missão Impossível” e mantém a fama de maior “dublê que não é dublê” da história do cinema.
Dessa vez, ele se pendurou na asa de um avião, mergulhou em um tanque com uma máscara criada especial para ele — sem respirador bucal e com apenas um terço do oxigênio normal – e ainda encarou as temperaturas negativas do Ártico.
Ao Fantástico, o ator deu detalhes sobre os bastidores e dos desafios por trás das cenas da superprodução. Veja no vídeo acima.
‘É como o agachamento mais pesado da sua vida’
Encarar ventos de 270 km/h não é exatamente algo que se aprende num curso rápido. Mas Cruise parece ter dedicado a vida a isso.
“Sou mergulhador experiente. Piloto jatos, aviões, aviões acrobáticos. Corro de carro, dirijo como dublê, piloto motos, ando de moto de rua e de motocross. Mas fui aprender cada uma dessas habilidades — para depois aplicar”, explica o ator.
Para descrever a sensação de se segurar na asa de um avião enfrentando aquele vento, Cruise apelou para uma comparação curiosa: “É como o agachamento mais pesado da sua vida.”
‘É como o agachamento mais pesado da sua vida’, diz Tom Cruise sobre cena pendurado em asa de avião
Reprodução/TV Globo
Aventura de baixo d’água
As cenas radicais não ficaram só no céu. Cruise também gravou cenas de dentro de um tanque, construído especialmente para simular o interior de um submarino cenográfico. Só para encher esse tanque, a produção levava 15 dias.
O ator usou uma máscara de mergulho feita sob medida para o filme. Ela foi criada sem respirador bucal, justamente para que o público pudesse ver as expressões do personagem. A escolha trouxe um desafio extra: limitava a apenas um terço a quantidade de oxigênio disponível para ele.
“A máscara levou dois anos para ser feita”, conta o ator.
A iluminação dentro do tanque também dificultava a visão, criando pontos cegos para Cruise — que, ainda assim, precisava parecer no controle em cena.
Cruise também gravou cenas de dentro de um tanque
Reprodução/TV Globo
Frio de verdade, risco de verdade
Se dentro do tanque a água era mantida a 30°C, as gravações no arquipélago de Svalbard, na Noruega, foram bem diferentes. Ali, o frio era real. Subzero de verdade. Entre uma cena e outra, elenco se aquecia com secadores de cabelo.
Em tempos de efeitos digitais e inteligência artificial, por que escolher bater o queixo de frio, pendurar-se na asa de um avião ou ficar quase sem ar debaixo d’água?
“Dá pra perceber a diferença quando você tá assistindo, não importa o quanto tentem esconder. Existe uma textura, uma emoção, uma surpresa. Quando estamos fazendo um filme, posso escrever tudo, planejar cada detalhe — mas o que estamos buscando é aquela reação inesperada”, afirma Tom Cruise.
Gravações do novo ‘Missão Impossível’ no arquipélago de Svalbard, na Noruega
Reprodução/TV Globo
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