
Alguns de seus trabalhos foram feitos em preto e branco. “Nada no mundo tem essas duas cores. Mas o fato de eu transformar toda essa gama de cores em gamas de cinza me permitiam fazer uma abstração total da cor e me concentrar no ponto de interesse que eu tenho na fotografia”, disse o fotógrafo em 2013. Sebastião Salgado abriu exposição de fotografias nesta segunda-feira (19), no STF
Renan Ramalho/G1
O fotógrafo Sebastião Salgado, que morreu nesta sexta-feira (23), começou seu trabalho em 1973 e nunca mais deixou o ofício. Suas obras foram mundialmente conhecidas, tanto que ele chegou a ganhar diversos prêmios.
Alguns de seus trabalhos foram feitos em preto e branco (veja mais abaixo). “Nada no mundo tem essas duas cores. Mas o fato de eu transformar toda essa gama de cores em gamas de cinza me permitiam fazer uma abstração total da cor e me concentrar no ponto de interesse que eu tenho na fotografia”, disse ele em 2013.
📷 Dez anos depois, ele afirmou que “a fotografia é o espelho da sociedade” – resumindo o objetivo que buscou com meio século de trabalho.
Exposição Amazônia apresentou fotos poucas conhecidas de Sebastião Salgado.
Divulgação
Nesta última etapa da vida, Sebastião Salgado seguiu lutando pela defesa do meio ambiente, já que desde 1998, ao lado da esposa Lelia, fundou o Instituto Terra, em sua luta pelo reflorestamento da Amazônia brasileira e do planeta em geral.
“Só me falta morrer agora. Tenho 50 anos de carreira e completei 80 anos. Estou mais perto da morte do que de outra coisa. Uma pessoa vive no máximo 90 anos. Então, não estou longe, mas continuo fotografando, continuo trabalhando, continuo fazendo as coisas da mesma forma”, explicou Sebastião Salgado à agência AFP, em Londres, durante uma apresentação que fazia retrospectiva de seus 50 anos de carreira.
Veja algumas fotos abaixo:
‘Pinguins de Barbicha’
Sebastião Salgado
Foto de Sebastião Salgado
Sebastião Salgado/ Divulgação
Foto de Sebastião Salgado
Sebastião Salgado
Na região da bacia do Xingu, estado de Mato Grosso, um grupo de indígenas waurá pesca na lagoa Piyulaga, perto de sua aldeia. Mato Grosso.
Sebastião Salgado/Divulgação
Exposição ‘Gold – Mina de Ouro Serra Pelada’ de Sebastião Salgado
Sebastião Salgado
Obra de Sebastião Salgado
Divulgação (Sec)/Sebastião Salgado
Ilhas Anavilhanas; no Amazonas
Sebastião Salgado
Rio Negro, no Amazonas
Sebastião Salgado
Indígenas Suruwahá, no Amazonas
Sebastião Salgado
Família Korubo, em foto tirada no Amazonas em 2017
Sebastião Salgado/Divulgação
Rio Jutaí, no Amazonas
Sebastião Salgado
Rio Jaú, no Amazonas
Sebastião Salgado
Criança indígena em foto de Sebastião Salgado
Sebastião Salgado/ reprodução
Sebastião Salgado morre aos 81 anos