Placa metálica em cadáver ajudou família a descobrir que corpo de idoso foi cremado por engano

Corpo de idoso foi enterrado em jazigo provisório e, ao fazer exumação para transferência de cemitério, família descobriu que ele havia sido trocado pelo de mulher. Família descobre que corpo de homem foi trocado em cemitério de BH
Uma placa metálica, material usado em cirurgias ortopédicas, no fêmur de um cadáver que foi exumado no cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, ajudou a família de um idoso morto em 2021 a descobrir que o corpo dele havia sido cremado por engano.
José Orton Sathler morreu por complicações causadas pela Covid-19 quatro anos atrás. Na época, a família sepultou o corpo dele num jazigo provisório. Na última sexta-feira (30), familiares foram até o local acompanhar a exumação do corpo para que ele fosse levado para outro cemitério, momento em que perceberam tratar-se do corpo de outra pessoa.

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“Foi onde a gente descobriu que ali não se tratava do corpo do meu pai. Ali tinha o corpo de uma mulher. Meu pai virou fumaça, virou poeira. Acabou. O cemitério tem que ser responsável por isso. Isso é grave”, desabafou Josiane Sathler, filha de José.
A família foi informada do erro após procurar a equipe do cemitério depois da exumação e saber que o corpo do idoso foi trocado pelo de uma mulher, que deveria ter sido cremada. Em nota enviada à imprensa, o Bosque da Esperança admitiu o erro e informou que demitiu os responsáveis pela troca.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que não vai abrir investigação criminal porque não houve crime. Segundo a instituição, só é configurado crime quando há intenção de desrespeitar os mortos, o que não ocorreu neste caso. A troca de corpos foi tratada pela instituição como um erro.

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