Parcela da população que se declara sem religião também cresceu no Amapá, aponta IBGE. Catolicismo recua, mas ainda é a religião mais popular do estado. Novos dados do Ceso 2022 foram divulgados nesta sexta-feira (6)
Rafael Aleixo/g1
A proporção de católicos apostólicos romanos reduziu no Amapá, segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da redução, os católicos são a maioria da população, com 307 mil fiéis (51%).
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O maior aumento percentual foi registrado entre os evangélicos, que somaram 218 mil pessoas (36,4%) e os sem religião, com 46 mil (7,6%).
Religiões no Amapá
Em relação aos evangélicos, o Amapá registrou a quarta maior proporção da população entre as Unidades da Federação (36,4%), atrás apenas de Acre (44,4%), Rondônia (41,1) e Amazonas (39,4%).
No Amapá, a religião espírita (0,5%) manteve a mesma proporção na comparação com 2010, mesmo apresentando aumento em número absoluto de 2,5 mil para 3 mil pessoas de 10 anos ou mais.
Umbanda e candomblé, por outro lado, saíram de 0,1% (473) em 2010 para 0,5% (2,8 mil) em 2022, um aumento de 0,4.
As outras religiosidades estão incluídos budistas, islamistas, etc. Veja os dados do Censo 2022:
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Em cinco municípios, os católicos representavam mais da metade da população com 10 anos ou mais de idade:
Amapá: 67,4% (4,2 mil pessoas);
Mazagão: 58,3% (10 mil);
Macapá: 52,9% (194,2 mil);
Santana: 51,9% (45,9 mil);
Calçoene: 50,2% (4,2 mil).
Em sete municípios do Amapá, os evangélicos eram o grande grupo religioso predominante:
Pracuúba: 56,7% (1,6 mil pessoas);
Cutias: 50,0% (1,7 mil);
Ferreira Gomes: 49,0% (2,5 mil);
Oiapoque: 46,0% (9,9 mil);
Tartarugalzinho: 45,9% (4,5 mil);
Serra do Navio: 45,4% (1,7 mil);
Pedra Branca do Amapari: 39,5% (3,7 mil).
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