
De acordo com a ‘People’, a britânica anunciou a saída em uma reunião na manhã de 25 de junho. Anna Wintour, organizadora do Met Gala 2024, chega ao evento
Evan Agostini/Invision/AP
Anna Wintour está deixando o cargo de editora-chefe da revista “Vogue” após 37 anos. De acordo com a revista “People”, a britânica anunciou a saída em uma reunião com a equipe na manhã de 25 de junho.
A “Vogue” buscará um novo chefe de conteúdo editorial, enquanto Wintour permanecerá como diretora global de conteúdo da Condé Nast e diretora editorial global da “Vogue”, supervisionando todas as marcas globalmente, incluindo “Vanity Fair”, “GQ”, “AD” e outras. Os sites Daily Front Row, o WWD e o Business of Fashion confirmaram a informação sobre a saída da editora de longa data nesta quinta-feira (26).
A editora iniciou sua carreira na Vogue em 1988, substituindo a ex-editora-chefe Grace Mirabella. Wintour imediatamente começou a reformular a revista e uma de suas primeiras grandes mudanças marcou a história da marca. Sua primeira capa (edição de novembro de 1988) apresentou a modelo Michaela Bercu usando um par de jeans de US$ 50 (a primeira vez que o jeans apareceu na capa da Vogue) com um suéter Christian Lacroix de US$ 10.000 em uma foto divertida e descontraída fotografada por Peter Lindbergh.
Em 2013, Wintour tornou-se diretora artística da Condé Nast e, em 2019, conquistou seu terceiro cargo, ao ser nomeada consultora global de conteúdo.
Diabo veste Prada
Sua reputação de intimidadora teria inspirado a personagem Miranda Priestly, do livro “Diabo veste Prada”, escrito por sua ex-assistente Lauren Weisberger e posteriormente transformado em um filme estrelado por Anne Hathaway e Meryl Streep.
Weisberger afirmou que se inspirou em histórias que seus amigos lhe contaram sobre seus chefes, mas, ainda assim, muitos associaram a Wintour. Quando o filme estreou em 2006, Wintour chegou ao cinema vestindo Prada.
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