
Iniciativa fez parte da 11ª edição do projeto Pipoca em Cena, promovido pela Fundação Rede Amazônica. Uma das escolas que recebeu o projeto
Divulgação
Durante quase dois meses, salas de aula se tornaram verdadeiros cenários de cinema, e os arredores das escolas passaram a servir como pano de fundo para produções audiovisuais criadas por alunos da rede pública de Manaus. O objetivo? Chamar a atenção para os impactos das mudanças climáticas de forma criativa e engajada.
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A iniciativa fez parte da 11ª edição do projeto Pipoca em Cena, promovido pela Fundação Rede Amazônica. Foram cerca de duas semanas de oficinas em que os estudantes aprenderam sobre roteiro, produção e filmagem. Um dos destaques foi Gabriel Pereira, que teve a ideia de produzir um curta-metragem mostrando as diferenças entre o passado e o futuro sob a ótica das mudanças climáticas.
“É uma ótima experiência, porque conseguimos aprender, na prática, como funciona a produção de um filme. E ainda conseguimos passar uma mensagem importante de forma eficaz”, disse o estudante.
Ao todo, mais de 30 produções foram realizadas por alunos de diferentes zonas da cidade. Nesta quinta-feira (26), o projeto chegou ao fim com a exibição de 10 curtas. A exibição reuniu estudantes em uma sala de cinema improvisada na quadra da escola, com telão e pipoca.
Como parte da programação, mais de 700 estudantes acompanharam as produções exibidas nesta edição final. No total, mais de 2.500 alunos participaram do projeto ao longo dos meses, seja na criação dos filmes ou como público. A ideia é estimular o protagonismo juvenil, o pensamento crítico e a valorização do audiovisual como ferramenta de transformação social.
“É emocionante ver a criatividade e a consciência dos nossos jovens sendo traduzidas em filmes que falam do futuro do nosso planeta”, destacou Cláudia Daou Paixão, diretora-presidente da Fundação Rede Amazônica.
Para muitos alunos, essa foi a primeira experiência com produção audiovisual. Para outros, talvez seja o primeiro passo de uma carreira promissora no cinema. Afinal, grandes cineastas também começaram assim: contando histórias que importam.
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