
Foram registrados 708 boletins de ocorrência relacionados a crimes virtuais no Piauí no mês de junho, conforme levantamento divulgado pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), do Ministério Público do Piauí (MPPI). O número representa um aumento de 15% em relação ao mês anterior, quando foram 158 registros.
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Os dados, levantados em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), apontam que o golpe do “familiar em apuros”, no qual o criminoso se passa por um parente da vítima para solicitar transferências via PIX ou o pagamento de boletos, ainda é o mais frequente, com 164 registros.
Na sequência, estão golpes classificados como “perigos bancários” (131 ocorrências), prática em que os criminosos se passam por atendentes de instituições financeiras e simulam uma central de atendimento.
Nesses casos, os principais pretextos utilizados foram: “compra suspeita/fraude” (38 casos), “problema na conta ou aplicativo” (26 registros) e “oferta de vantagens” (18 registros).
“Quanto aos canais utilizados, ligações telefônicas lideram com 53 casos, seguidas por abordagens via WhatsApp, com 25 casos”, informou o MPPI.
Além disso, foram registrados 121 casos de golpes classificados como “compras pela internet”.
“O Alerta Digital é uma ferramenta estratégica de prevenção. Monitoramos os golpes mais recorrentes e alertamos a população com base em dados reais. Recebeu ligação dizendo que há um problema na sua conta? Cuidado. Pode ser golpe. Não forneça dados. Fique alerta”, orientou o coordenador-geral do Procon, promotor de justiça Nivaldo Ribeiro.
A falta de conhecimento a respeito dos golpes virtuais gera insegurança e é um terreno fértil para golpistas.
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