Zita Carvalhosa
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A produtora de cinema Zita Carvalhosa morreu nesta terça-feira (22), em São Paulo, aos 65 anos. A morte foi confirmada pela Associação Paulista de Cineastas.
O velório será nesta quarta-feira (23) das 10h às 16h, na Cinemateca Brasileira, no Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Clementino. Zira era casada e tinha uma filha e dois netos. A causa da morte não foi divulgada.
Formada em cinema pela Universidade Paris III (França), ela passou a integrar a produtora Superfilmes em 1983. Cinco anos depois, atuou como curadora de cinema Museu da Imagem e do Som de São Paulo, onde desenvolveu um programa voltado à divulgação do curta-metragem.
Em 1989, Zita criou o Kinoforum, o Festival Internacional de Curtas de São Paulo, que dirigiu por 35 anos.
Sob sua liderança, o festival se tornou uma plataforma internacional de intercâmbio que reúne cineastas, curadores e programadores do mundo inteiro na cidade de São Paulo e também o festival de curtas mais importante da América Latina e do mundo.
Zita também presidiu a Associação Cultural Kinoforum, responsável pelo festival e que foi pioneira na criação de oficinas de realização audiovisual. Desde 2001 elas acontecem em regiões periféricas da cidade, com ações de formação voltadas especialmente para jovens.
À frente da Superfilmes, produziu longas-metragens premiados como Carvão, de Carol Marcowitz; Tinnitus e Obra, de Gregório Graziosi; A Casa de Alice, de Chico Teixeira; Um Homem de Moral, de Ricardo Dias; O Cineasta da Selva, de Aurélio Michiles; Tônica Dominante, de Lina Chamie; Urbania, de Flavio Frederico; Como Fazer um Filme de Amor, de José Roberto Torero, entre outras obras.
