
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Sean “Diddy” Combs voltou a solicitar libertação sob fiança, mas teve seu pedido negado nesta segunda-feira (4). Segundo o site de notícias americano Variety, o juiz Arun Subramanian argumentou que ele não convenceu de que, se liberto, não apresentaria riscos de fuga ou perigo.
Preso desde setembro de 2024, o executivo terá sua audiência em 3 de outubro — ele deve continuar na prisão até pelo menos essa data.
“Aumentar o valor da fiança ou elaborar condições adicionais não altera o cálculo, dadas as circunstâncias e o pesado ônus da prova que recai sobre Combs”, escreveu o juiz Subramanian nesta segunda, quando negou o novo pedido da defesa do rapper .
Em julho deste ano, Diddy foi condenado por duas das cinco acusações que enfrentava na Justiça dos Estados Unidos. O júri decidiu que o artista cometeu o crime de transporte para fins de prostituição, mas o inocentou das acusações mais graves dos quais ele era acusado, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.
Veja acusações pelas quais Diddy foi julgado neste ano, assim como seus vereditos e possíveis penas:
Conspiração para extorsão – acusado de operar uma empresa criminosa que facilitava o tráfico sexual, a distribuição de drogas, a coerção e a violência – Diddy foi inocentado
Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção – caso envolvendo Cassie Ventura, ex-namorada do artista – Diddy foi inocentado
Transporte com fins de prostituição (caso envolvendo Cassie Ventura) – Diddy foi considerado culpado (pena pode chegar a 10 anos de prisão)
Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção – caso envolvendo Jane – Diddy foi inocentado (pena poderia chegar a prisão perpétua)
Transporte com fins de prostituição (caso envolvendo Jane) – Diddy foi considerado culpado (pena pode chegar a 10 anos de prisão)
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