Homem espanca mulher com dezenas de socos e cotoveladas em elevador no DF
O empresário Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, agrediu a companheira com cotoveladas e socos em um elevador no Guará, no Distrito Federal, na sexta–feira (1°).
Segundo depoimento da mãe da vítima, a agressão aconteceu depois que o casal teve uma discussão em um casamento e o homem disse que “daria uma lição” na mulher.
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Segundo polícia, a mãe relatou que o casal estava junto há 17 anos e as agressões eram “rotineiras”. A vítima, de 34 anos, nunca denunciou o companheiro e ele não possui antecedentes.
A mãe da vítima denunciou a agressão no domingo (3) e Cleber Lúcio Borges foi preso na quarta(6).
O homem ficou em silêncio durante o depoimento e foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda.
Início da agressão
A mãe da vítima relatou para a polícia que, na sexta, o casal estava em um casamento. Na saída da festa eles discutiram no carro e o suspeito pediu que a mulher saísse do veículo, porque “daria uma lição nela”.
Os dois foram para o condomínio em carros separados. Cleber Lúcio Borges chegou antes.
A mulher ligou pra uma amiga e pediu para dormir na casa dela. No condomínio, ela subiria até o apartamento para pegar roupas e o cachorro. Quando ela pediu o elevador, se deparou com Cleber, que logo iniciou as agressões.
Homem está em prisão preventiva
Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, agrediu a companheira dentro de elevador no Guará
reprodução
O homem é investigado por lesão corporal, qualificado na violência doméstica por forma da Lei Maria da Penha, e posse ilegal de arma.
Segundo a polícia, as imagens indicam que o suspeito “não tinha a intenção de matar, apesar da brutalidade”. O homem não tem antecedentes criminais.
Cleber foi preso na última quarta (6), no apartamento onde vivia com a vítima. Na ocasião, os policiais encontraram duas armas de fogo sem registro e mais de 500 munições para diferentes calibres.
Vítima ficou 5 dias internada
A mulher de 34 anos passou cinco dias internada para se recuperar das lesões.
Segundo informações da família, ela foi levada ao hospital no sábado (2) com fraturas na face e edemas pelo corpo.
No domingo, durante a internação, os médicos alertaram à mãe da mulher agredida que aqueles ferimentos tinham características de violência, foi quando a mãe acionou a Polícia Civil.
A vítima só teve alta médica nesta quarta-feira (6), cinco dias depois. Um laudo médico ainda será finalizado para indicar a extensão dos machucados.
O que diz o agressor
Leia abaixo a nota enviada à TV Globo pelo advogado Thyago Batista Ribeiro, que atua na defesa de Cléber Lúcio:
“A defesa técnica do investigado informa que as manifestações necessárias ocorrerão nos autos do processo. O caso está em fase de apuração, e as condutas mencionadas em reportagem ainda não foram objeto de denúncia. Todas as medidas de defesa cabíveis estão sendo tomadas. O investigado tem total interesse na elucidação dos fatos e reitera sua idoneidade.”
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