Moradores vítimas de incêndio em Santos recebem apoio para emissão de documentos


Van da Cidadania Itinerante leva serviços gratuitos as vítimas do incêndio na Comunidade do Caminho São Sebastião, no Dique da Vila Gilda.
Secretaria da Justiça e Cidadania/ Divulgação
Os moradores do Caminho São Sebastião, vítimas do incêndio que destruiu mais de 100 moradias em Santos, no litoral de São Paulo, estão recebendo apoio do Projeto Cidadania para a emissão de novos documentos pessoais, que foram perdidos ou queimaram durante a tragédia. O fogo atingiu, em 1º de agosto, a maior favela sobre palafitas do Brasil.
A ação teve início nesta sexta-feira (8) e segue no sábado (9), das 9h às 15h, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Rádio Clube, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1136.
Segundo a prefeitura, no local estão disponíveis uma van do Projeto Cidadania Itinerante e uma unidade móvel do Poupatempo, que oferecem gratuitamente serviços essenciais, como a emissão da segunda via de RG, CNH, CPF, Título de Eleitor e certidões.
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Também serão realizadas orientações jurídicas e encaminhamentos para programas sociais. A iniciativa é promovida pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) da Prefeitura de Santos.
Triagem para auxílio-moradia
Paralelamente à ação, 331 famílias que se identificaram junto à administração municipal como vítimas do incêndio foram convocadas para a triagem de benefícios. A lista dos beneficiários foi publicada na edição desta sexta-feira (8) do Diário Oficial de Santos, a partir da página 59.
Os cadastrados devem comparecer ao Centro de Capacitação Pessoal e Profissional da Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab Santista), na Rua Hugo Maia, 293, bairro Rádio Clube, nos dias 12 e 13 de agosto.
É necessário apresentar RG, CPF ou protocolo, além de comprovante de residência. No local, as famílias passarão por triagem e entrevista para garantir o acesso ao auxílio-moradia.
Incêndio destruiu 100 residências
O incêndio, que atingiu cerca de 100 moradias e deixou uma pessoa morta, se espalhou rapidamente devido à dificuldade de acesso à comunidade, que faz parte do complexo do Dique da Vila Gilda, a maior favela sobre palafitas do Brasil.
Imediatamente após o ocorrido, a Prefeitura de Santos criou um grupo técnico com representantes da Defesa Civil, das Secretarias de Saúde, de Educação e de Desenvolvimento Social, além da COHAB Santista, para coordenar o atendimento às vítimas.
As ações emergenciais incluem alimentação solidária no restaurante Bom Prato, abrigo temporário, distribuição de cestas básicas, colchões, roupas, auxílio financeiro e atendimentos nas áreas social e psicológica.
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Doações continuam
Segundo a administração municipal, o Fundo Social de Solidariedade de Santos (FSS) segue recebendo doações da população. Podem ser entregues alimentos não perecíveis (lacrados), água, itens de higiene pessoal, fraldas infantis e geriátricas, ração para pets, colchões, roupas de cama e cobertores.
Veja como foi o incêndio:
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