Criança caiu da cadeira de rodas e fraturou o braço na Apae de Piraju (SP)
Arquivo Pessoal
Uma família de Piraju (SP) registrou um boletim de ocorrência denunciando negligência da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) da cidade após seu filho cadeirante cair e fraturar o braço.
Ao g1, Elisangela Cristina Lourenço, de 47 anos, mãe de Victor, de 8 anos, explicou que só ficou sabendo da queda e da fratura porque a criança teve uma crise convulsiva, passou por atendimento médico, onde foi verificado a sensibilidade no braço e constatada a fratura. A associação comunicou a mãe no dia seguinte, alegando que ainda não sabia como a queda aconteceu.
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Ao chegar da associação, na quarta-feira (6), Victor Miguel começou a ter uma crise convulsiva e precisou de atendimento hospitalar. Segundo a mãe, ao saber da fratura, ligou para a Apae e questionou o que havia acontecido, mas não responderam o motivo da queda.
Ao perguntar sobre as câmeras de segurança no local, para verificar como Victor caiu da cadeira de rodas, a Apae informou, segundo a mãe, que não tinha imagens.
Elisangela relatou que o filho está tomando medicamentos fortes para controlar a dor, pois devido à deficiência, o menino não sabe relatar onde está sentindo desconforto.
“Desde quarta-feira [6 de agossto] ele não vai à Apae. Ele amava ir à escola, mas agora eu não confio mais. Vai que aconteceu outras coisas que eu não sei. Não consigo acreditar que aconteceu isso, é muito difícil”, completou.
O menino foi levado até o hospital municipal, onde foi constatada a fratura do úmero no braço esquerdo.
Segundo o boletim de ocorrência, a família registrou que a criança tem limitações motoras e não se locomove sozinha, esse é o motivo que os responsáveis acreditam que algum funcionário da Apae possa ter derrubado o menino e causado a lesão.
O g1 entrou em contato com a Apae de Piraju, que até a última atualização desta reportagem, não havia retornado sobre o caso.
Exame de imagem mostrando a fratura no braço de criança que teria caído de cadeira de rodas na Apae de Piraju (SP)
Arquivo pessoal/Elisangela Cristina Lourenço
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