Homem é preso seis anos depois de matar duas vítimas por engano em Vila Velha
Seis anos depois de matar e arrancar os olhos de dois homens no bairro Morada da Barra, em Vila Velha, na Grande Vitória, Pedro Henrique Dias Vieira, de 28 anos, foi preso. O criminoso era considerado foragido desde 2020. A prisão aconteceu na tarde desta segunda-feira (18) com a ajuda das câmeras de reconhecimento facial.
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O homem estava em um ônibus do sistema Transcol, e foi detido por uma equipe da Polícia Militar que realizava patrulhamento no Terminal de Itaparica, em Vila Velha.
Após confirmarem que se tratava de Pedro Henrique Dias Vieira Ribeiro, de 28 anos, os militares realizaram a detenção.
De acordo com as investigações, Pedro Henrique e Clebison Souza Santos, vulgo “Negão”, eram ligados ao tráfico de drogas da região da Grande Terra Vermelha e confundiram as vítimas João Vitor Martins e Max Antônio Sobral dos Santos com integrantes de uma facção rival. Clebison já havia sido preso.
A denúncia do Ministério Público informou que as vítimas estavam indo para uma festa de forró na região, quando entraram no ônibus errado. Ao descer no ponto final, no bairro Morada da Barra, os homens foram confundidos com traficantes rivais e executados.
Segundo a polícia, nenhuma das vítimas tinha passagem pela polícia, não tinham tatuagens e nem se pareciam com traficantes da região. Elas eram moradoras do bairro Boa Vista I, que não possui rivalidade com aquela região.
Pedro Henrique Dias Vieira foi preso por duplo homicídio em Vila Velha, Espírito Santo
Reprodução / TV Gazeta
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Na decisão que decretou a prisão preventiva, a Justiça disse que o crime foi cometido com violência concreta.
Os dois denunciados eram conhecidos por envolvimento em outros crimes, como homicídios e tráfico de drogas. Por isso, a Justiça determinou que a liberdade deles colocava em risco a ordem pública e toda a sociedade.
Pedro Henrique Dias Ferreira passou por exames no Instituto Médico Legal de Vitória e foi encaminhado ao Centro de Triagem, localizado no Complexo Penitenciário Rodrigo Figueiredo da Rosa.
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