Manaus mantém médio risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti


Manaus mantém médio risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Divulgação
O 2º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa) entre 30 de junho e 10 de julho, apontou que Manaus apresenta um Índice de Infestação Predial de 1,4%. Com esse resultado, o município segue em médio risco para doenças transmitidas pelo mosquito, como dengue, zika e chikungunya, cenário que se mantém desde 2012.
Durante o levantamento, foram vistoriados 26.625 imóveis em todos os 63 bairros de Manaus, com a participação de 300 profissionais da Semsa. O objetivo foi identificar larvas do mosquito, eliminar e tratar possíveis criadouros.
O subsecretário de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, explica que, para 2025, estão programadas quatro edições do LIRAa, conforme orientação do Ministério da Saúde.
“O LIRAa permite identificar o risco de surtos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Com informações atualizadas sobre bairros e comunidades com maior infestação, é possível planejar ações de controle e prevenção, evitando o adoecimento da população”, destacou Djalma Coelho.
Entre os 63 bairros, apenas dois estão em alto risco:
Distrito Industrial II (5,3%), na zona Leste, e
Redenção (4,1%), na zona Oeste.
Além disso, 25 bairros apresentam baixo risco e 36 permanecem em médio risco.
Bairros em baixo risco: Japiim, Vila Buriti, Parque 10, Presidente Vargas, Chapada, Flores, Cachoeirinha, Aleixo, Crespo, Praça 14, São Geraldo, Morro Liberdade, Educandos, Colônia Oliveira Machado, São Francisco e Centro (zona Sul); Tarumã-Açu e Ponta Negra (zona Oeste); Novo Aleixo, Monte das Oliveiras, Santa Etelvina, Lago Azul, Cidade Nova e Colônia Terra Nova (zona Norte); Puraquequara (zona Leste).
Bairros em médio risco: Cidade de Deus, Colônia Santo Antônio, Novo Israel e Nova Cidade (zona Norte); Mauazinho, Armando Mendes, Colônia Antônio Aleixo, Coroado, São José, Zumbi, Gilberto Mestrinho, Tancredo Neves e Jorge Teixeira (zona Leste); Tarumã, Santo Agostinho, Alvorada, Dom Pedro, São Jorge, Compensa, Santo Antônio, Lírio do Vale, Nova Esperança, Planalto, Bairro da Paz, Vila da Prata, Glória e São Raimundo (zona Oeste); Petrópolis, Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia, São Lázaro, Distrito Industrial I, Raiz, Adrianópolis e Betânia (zona Sul).
“As equipes de saúde já atuam prioritariamente nos locais de maior risco, intensificando o controle do vetor. Agentes de Endemias e Comunitários de Saúde visitam casas e orientam os moradores sobre a importância de eliminar criadouros dentro das residências e quintais”, informou Djalma.
Depósitos que mais contribuem para a proliferação
O levantamento identificou que os depósitos móveis dentro das residências, como vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras e bebedouros, foram responsáveis por 33,2% dos criadouros.
“São recipientes encontrados dentro das casas, tornando essencial a participação da população no controle do Aedes”, alertou Djalma Coelho.
Depósitos de armazenamento de água para consumo (tambores, tonéis, barris e tinas) representaram 26% do total, enquanto lixo, garrafas, latas e ferro-velho somaram 23,9%.
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