Do violão achado no lixo, tenor leva o ritmo ‘pópera’ a mais de 70 países e sonha em dividir palco com Andrea Bocelli: ‘Minha maneira de cantar’


Tenor leva o ritmo ‘pópera’ a mais de 70 países e sonha em dividir palco com Bocelli
Entre a ópera e o pop, um tenor de São José do Rio Preto (SP) encontrou a sua identidade musical. O cantor, que já foi ouvido em 70 países, se consolidou como um dos poucos artistas brasileiros dedicados ao estilo “pópera” e, hoje, sonha em dividir palco com Andrea Bocelli.
🎤 O “pópera”, conhecido como crossover clássico, mistura a dramaticidade, ou seja, transmite sentimentos por meio da voz, com a sensibilidade e a emoção da música popular.
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Ao g1, o tenor Marcos José Fabri, conhecido pelo nome artístico Nasar, contou que, entre os cinco países mais diferentes onde é ouvido, estão: Quênia, Indonésia, Índia, Tailândia e Nova Zelândia.
A escolha pelo ritmo se deu ainda na infância, entre nove e 12 anos de idade. Morando na zona rural, ele preferia ouvir Tchaikovsky e Pavarotti ao invés do sertanejo raiz.
Foi ainda criança que encontrou o primeiro violão no lixo. Depois, usou cola para remendar o instrumento e arrumar as cordas. Dali em diante, Nasar nunca mais parou.
Ainda jovem, recebeu incentivo do músico Zé do Rancho para se lançar profissionalmente. Desde então, construiu uma carreira marcada por muito estudo, dedicação e shows que unem música erudita e popular. Entre os seis DVDs já lançados, uma canção se tornou a marca registrada do cantor: “Halleluya”, gravada em 2018.
“É a música mais executada do meu repertório. Nos shows, o público sempre espera o momento ‘Halleluya’. Já ultrapassou fronteiras, tocando em mais de 70 países de forma orgânica pelas plataformas de streaming”, reflete o cantor.
Nasar já se apresentou para mais de 600 mil pessoas em espetáculos como “Raizeiros”, que mistura música raiz com estilo clássico. O mais novo projeto, “Nasar in Concert – Clássicos Mundiais”, já tem sessões esgotadas em cidades do interior paulista, como São José do Rio Preto, onde irá se apresentar nesta quinta-feira (21).
“Acredito que todos nascemos com dons, o meu para cantar. Talvez seja um dos poucos senão único crossover clássico do Brasil, e desde sempre tem sido meu estilo, minha maneira de cantar”, celebra Nasar.
Apesar do reconhecimento nacional e internacional, o cantor ainda sonha em expandir fronteiras. Mesmo sendo tenor em um país onde o sertanejo predomina, Nasar vê oportunidades no público que, conforme ele, só cresce.
“Cada país tem sua força cultural, mas vejo que temos público que ama música clássica, consome o estilo ‘pópera’ e crossover clássico. Vejo que temos mais oportunidades que dificuldades”, comenta o cantor.
Tenor Marcos José Fabri, conhecido pelo nome artístico Nasar, de São José do Rio Preto (SP)
Marcos José Fabri/Arquivo pessoal
Tenor Marcos José Fabri, conhecido pelo nome artístico Nasar, se apresenta em São José do Rio Preto (SP)
Marcos José Fabri/Arquivo pessoal
Nasar, de São José do Rio Preto (SP), canta o ritmo ‘pópera’
Marcos José Fabri/Arquivo pessoal
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