
Homem reage à assalto, luta com bandido e é esfaqueado em MG
O mestrando em Inteligência Artificial, Max Ziller, de 33 anos, foi surpreendido por um homem que roubou o seu celular e o atacou com um canivete na noite de domingo (24) enquanto passeava com o cachorro no Bairro Santa Mônica, em Uberlândia.
Apesar do susto, Max disse que o sobrepeso o ajudou.
“A médica me disse que a gordura me salvou e evitou que a faca chegasse até aos meus órgãos”.
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Em imagens registradas por câmeras de monitoramento, é possível ver que Max andava pela Avenida Oscar Miranda quando foi atacado com um mata-leão pelo criminoso que, segundo ele, usava tornozeleira eletrônica.
“Eu estava fazendo o passeio noturno com o Baby como faço todos os dias. Quando passei pelo suspeito, ele estava mexendo em uma lixeira, mas agi com naturalidade. Alguns metros a frente ele me agarrou com o golpe e me deu a primeira facada na barriga”, relembrou.
No entanto, ao contrário do que é recomendado pelas autoridades, o mestrando reagiu ao assalto e lutou com o suspeito.
“Na hora eu pensei: no soco eu me garanto”, riu.
Durante a luta, o criminoso deu outra facada em Max Ziller, pegou o celular e fugiu. De acordo com a vítima, só quando o suspeito foi embora ele se deu conta de que estava sangrando e pediu ajuda.
“Um motorista passava de carro pelo local, parou e disse que não podia me levar até o hospital, mas contou que iria me ajudar. Momentos depois ele voltou com o celular e me disse que havia chamado os bombeiros.”
A vítima foi levada pelo Corpo de Bombeiros para atendimento médico e foi liberado. Segundo Max, ele está bem e já retornou para às suas atividades.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar (PM) para saber se o criminoso foi encontrado, porém não houve retorno até a última atualização da reportagem.
Momento em que a vítima reagiu ao assalto
Reprodução/Redes Sociais
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Polícia orienta a não reagir a assaltos
Apesar do desfecho favorável, a Polícia Militar reforçou que a recomendação é não reagir em casos de assalto.
“Como sempre fazemos, orientamos à vítima a não reagir a um assalto, mesmo que ela tenha habilidades. Não sabemos com que objeto o autor está armado, se fez o uso de alguma substância ou se há um comparsa escondido, por exemplo. Além disso, é importante que a vítima procure o órgão de segurança com o maior número de informações possíveis”, afirmou o major Anderson Claiton Borges.
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