
Bicicleta ficou desrtuída
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O motorista que atropelou cinco ciclistas no Aterro do Flamengo nesta quinta-feira (7) – e, segundo testemunhas tentou fugiu, não tinha carteira de habilitação. Segundo a 5ª DP (Mem de Sá), ele vai responder por por lesão corporal culposa agravada pela falta de CNH.
O teste de alcoolemia deu negativo, ou seja, o motorista não tinha bebido. As
A ex-triatleta Márcia Ferreira foi uma das feridas no acidente. Ao g1, ela disse que deu sorte de não ter ferimentos mais graves durante o acidente e afirmou que o atropelador estava em alta velocidade.
“Eu só escutei o barulho de pneu cantando. Fui para o acostamento e nisso, só senti a pancada. Caímos e o rapaz fugiu. A sorte é que não batemos a cabeça”, contou Márcia.
Segundo Márcia, o atropelamento aconteceu às 4h quando ela e os amigos pedalavam no Aterro do Flamengo, entre Botafogo e Flamengo. Ao todo, os bombeiros socorreram três pessoas. Márcia descreve que outros dois ciclistas não precisaram de atendimento médico, mas foram atingidos.
“Foi um susto. Uma imprudência, uma irresponsabilidade do motorista, que acabou fugindo. Mas, acabou sendo parado logo a frente e levado para a 5ª DP (Mém de Sá)”, acrescentou.
Márcia afirma que teve uma fratura no rádio e uma sutura no quadril e que vai e precisar passar por uma cirurgia. Os outros ciclistas foram atendidos e receberam alta.
Segundo a CET-Rio, os ciclistas seguiam em direção ao Aterro do Flamengo, perímetro da Área de Proteção ao Ciclismo de Competição (APCC) – o chamado Circuito Pedro Nikolay, que ocorre regularmente às terças e quintas-feiras, das 4h às 5h30.
“A CET-Rio reforça a importância do respeito às normas de trânsito e da convivência segura entre todos os modais. A APCC é uma iniciativa voltada à prática do ciclismo de competição em ambiente controlado e seguro, com bloqueios viários específicos e horários determinados, justamente para garantir a integridade dos atletas e a fluidez viária”, diz a nota.
Carreira afetada por outro atropelamento
Em 1997, Márcia Ferreira passou por cirurgia de mais de 10 horas para reconstruir perna ferida em atropelamento
Márcia Ferreira é uma referência no triathlon brasileiro. Tricampeã brasileira e bicampeã sul-americana da modalidade nos anos 1990, ela treinava para a Olimpíada de Sidney, de 2000, quando teve a carreira em alta performance interrompida por grave atropelamento em 1997 — justamente no mesmo trecho onde foi atingida nesta quinta-feira, no Aterro do Flamengo.
Desde então, Márcia passou a atuar como treinadora, fundando a MFTeam, uma assessoria esportiva especializada em triathlon. Formada em Educação Física pela Escola de Educação Física do Exército (ESEFEX), também foi professora do Esporte Clube São João e se dedicou à formação de novos atletas.
Márcia Ferreira, ex-triatleta e hoje treinadora
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