
A partir de 2026, todas as escolas terão que oferecer pelo menos dois itinerários formativos – além das matérias obrigatórias – e seguir as indicações estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação. Ministério da Educação lança as diretrizes para as disciplinas eletivas do novo ensino médio
O MEC – Ministério da Educação divulgou as orientações que as escolas precisarão seguir para as novas disciplinas optativas do ensino médio.
O que determina a distância exata entre o avião e a pista de pouso? Uma imagem está diretamente conectada ao Teorema de Pitágoras, usado para resolver problemas de geometria. Na aula, mais que matemática e física, os alunos estão mergulhando na história das grandes invenções e em como resolver problemas do dia a dia.
“O objetivo disso é fazer com que nos consigamos entender o quão a matemática é importante, o tanto que ela é importante na nossa vida”, diz o professor.
MEC divulga orientações que escolas precisarão seguir para novas disciplinas optativas do ensino médio
Reprodução/TV Globo
Uma opção do chamado itinerário formativo de aprofundamento de uma escola de ensino médio. É a parte flexível do currículo, que algumas escolas já oferecem e deverá ser implantada em todo o país.
A partir de 2026, todos os estudantes que entrarem no ensino médio poderão ampliar conhecimento em áreas que mais interessam. Todas as escolas terão que oferecer pelo menos dois itinerários formativos – além das matérias obrigatórias – e seguir as indicações estabelecidas esta semana pelo Conselho Nacional de Educação. Essa parte flexível precisa incluir elementos de:
matemática e suas tecnologias;
linguagens e suas tecnologias;
ciências da natureza e suas tecnologias;
ciências humanas e sociais aplicadas;
formação técnica e profissional.
“Ou seja, que os conhecimentos de matemática possam ser articulados com os conhecimentos de física, por exemplo. Quando ensina a língua portuguesa, que mobilize também conhecimentos de história, geografia, filosofia. Ou seja, aquilo que faça sentido mesmo e que tenha a ver com os interesses dos estudantes brasileiros”, diz o presidente do Conselho Nacional de Educação, César Callegari.
A ONG Todos Pela Educação diz que os critérios são importantes para uniformizar o ensino no país e para atrair ainda mais os jovens.
“O que a gente quer é tornar o ensino médio mais engajador, mais aderente à realidade dos jovens. Mas sem engessar desde o começo as escolhas de vida que ele vai ter”, afirma o diretor de Políticas Públicas Todos Pela Educação, Gabriel Corrêa.
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