Modalidade é vista como algo exclusivo para idosos, mas profissionais da área querem mudar essa ideia. Hidroginástica deixa de ser “coisa de idoso” e vira o novo treino intenso das academias
Um vídeo da italiana Gaia Morizzo viralizou nas redes ao mostrar uma aula de “hidroginástica 2.0”, repleta de movimento rápidos, intensos e que exigem um condicionamento físico bem acima do que se imagina necessário para esse tipo de atividade. As imagens foram compartilhadas com a pergunta: “Na minha vez de ser velha, a hidroginástica está assim?”.
Normalmente associada a idosos, professores defendem que a hidroginástica deva ser reconhecida pelo nome de fitness aquático, por unir práticas aeróbicas de solo, como hit e jump, à água.
“Hidroginástica é um nome genérico que significa ginástica dentro da água. Assim como ninguém mais fala que faz ginástica, e sim treinando, o termo hidroginástica está em desuso”, explica Vera Lucia Gonçalves, professora da modalidade há 35 anos.
“Quando a hidroginástica começou, o público realmente era de idosos. Era uma atividade leve, direcionada para quem não podia treinar no solo. Isso mudou, mas as pessoas ainda veem como algo para o vovô e a vovó”, analisa.
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Para ela, essa dificuldade de rever as mudanças na hidroginástica também tem relação com a associação da prática à pessoa com problemas de articulação, algo comum em idosos. Isso porque esportes aquáticos tem um impacto menor no corpo devido a resistência na água.
“Mesmo ainda atendendo muitos alunos com problemas no joelho e quadril, o conceito mudou. A gente entendeu que movimento cura e hoje atendo muitas pessoas sem nenhum problema que gostam de treinar na água”, explica a professora.
Hidroginástica por mais de 10 semanas pode ajudar na perda de peso e na redução de medidas
Hidro 2.0 atrai todas as idades
Essa “hidroginástica 2.0”, apresentada no vídeo da italiana, é o que Vera chama de aquafitness trainning. Uma metodologia que une as atividades fitness de solo e água com o objetivo de melhorar a saúde do aluno de forma global, por meio de protocolos atualizados de educação física.
“Hoje os meus alunos são desde universitários até pessoas acima de 70 anos. Treinar na água é atrativo, pois sem o impacto, é possível se exercitar de maneira mais intensa. Trabalhar uma sequência de saltos verticais na água demanda um trabalho cardiovascular enorme”, explica Vera.
Quais são os benefícios à saúde
Saúde metabólica: melhora dos níveis de glicemia, colesterol e triglicerídeos, contribuindo para o controle de doenças crônicas como diabetes e hipertensão;
Resistência cardiorrespiratória: a prática regular eleva o consumo máximo de oxigênio e melhora a capacidade cardiovascular;
Força muscular: a resistência natural da água promove o fortalecimento muscular sem sobrecarregar as articulações;
Alívio da dor e tensão muscular: a pressão hidrostática e o ambiente aquático promovem relaxamento muscular e redução da tensão, ajudando no tratamento de dores crônicas e lesões osteomusculares;
Controle de peso: auxilia na redução da gordura corporal e manutenção da massa muscular
Um vídeo da italiana Gaia Morizzo viralizou nas redes ao mostrar uma aula de “hidroginástica 2.0”, repleta de movimento rápidos, intensos e que exigem um condicionamento físico bem acima do que se imagina necessário para esse tipo de atividade. As imagens foram compartilhadas com a pergunta: “Na minha vez de ser velha, a hidroginástica está assim?”.
Normalmente associada a idosos, professores defendem que a hidroginástica deva ser reconhecida pelo nome de fitness aquático, por unir práticas aeróbicas de solo, como hit e jump, à água.
“Hidroginástica é um nome genérico que significa ginástica dentro da água. Assim como ninguém mais fala que faz ginástica, e sim treinando, o termo hidroginástica está em desuso”, explica Vera Lucia Gonçalves, professora da modalidade há 35 anos.
“Quando a hidroginástica começou, o público realmente era de idosos. Era uma atividade leve, direcionada para quem não podia treinar no solo. Isso mudou, mas as pessoas ainda veem como algo para o vovô e a vovó”, analisa.
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Para ela, essa dificuldade de rever as mudanças na hidroginástica também tem relação com a associação da prática à pessoa com problemas de articulação, algo comum em idosos. Isso porque esportes aquáticos tem um impacto menor no corpo devido a resistência na água.
“Mesmo ainda atendendo muitos alunos com problemas no joelho e quadril, o conceito mudou. A gente entendeu que movimento cura e hoje atendo muitas pessoas sem nenhum problema que gostam de treinar na água”, explica a professora.
Hidroginástica por mais de 10 semanas pode ajudar na perda de peso e na redução de medidas
Hidro 2.0 atrai todas as idades
Essa “hidroginástica 2.0”, apresentada no vídeo da italiana, é o que Vera chama de aquafitness trainning. Uma metodologia que une as atividades fitness de solo e água com o objetivo de melhorar a saúde do aluno de forma global, por meio de protocolos atualizados de educação física.
“Hoje os meus alunos são desde universitários até pessoas acima de 70 anos. Treinar na água é atrativo, pois sem o impacto, é possível se exercitar de maneira mais intensa. Trabalhar uma sequência de saltos verticais na água demanda um trabalho cardiovascular enorme”, explica Vera.
Quais são os benefícios à saúde
Saúde metabólica: melhora dos níveis de glicemia, colesterol e triglicerídeos, contribuindo para o controle de doenças crônicas como diabetes e hipertensão;
Resistência cardiorrespiratória: a prática regular eleva o consumo máximo de oxigênio e melhora a capacidade cardiovascular;
Força muscular: a resistência natural da água promove o fortalecimento muscular sem sobrecarregar as articulações;
Alívio da dor e tensão muscular: a pressão hidrostática e o ambiente aquático promovem relaxamento muscular e redução da tensão, ajudando no tratamento de dores crônicas e lesões osteomusculares;
Controle de peso: auxilia na redução da gordura corporal e manutenção da massa muscular