
Festival Amazônia Terra Preta está na 4ª edição. Neste ano, o encontro ocorre entre os dias 5 e 7 de junho e é aberto ao público. Evento reúne personalidades de comunidades tradicionais do Amapá
Instituto Mapinguari/Divulgação
Buscando debater a preservação da Amazônia e os impactos das mudanças climáticas, entre os dias 5 e 7 de junho ocorre o 4º Festival Amazônia Terra Preta, em Macapá. O evento tem como tema central “Guardiões do clima e juventudes rumo à COP das pessoas” e deve reunir delegações de nove Estados.
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A programação é aberta ao público e conta com a presença de quilombolas, indígenas, ribeirinhos e artistas. A ideia do Instituto Mapinguari, responsável pelo festival, é que essa seja uma preparação COP 30, que ocorre em novembro, em Belém.
Neste ano, os jovens serão os protagonistas dos debates. Segundo a organização, é importante entender a vivência dessas pessoas em suas comunidades e como elas podem contribuir para a conservação da floresta. As propostas da juventude vão gerar impactos no futuro.
“As populações tradicionais da Amazônia são responsáveis por proteger um terço das florestas brasileiras. Seus saberes são estratégicos para enfrentar a crise do clima e devem estar no centro da escuta de quem, de fato, pretende construir uma nova forma de existência mais sustentável neste planeta”, afirma Yuri Silva, coordenador do Instituto Mapinguari e um dos organizadores do festival.
O Instituto destaca a importância do evento como um alerta para uma possível crise climática no Amapá. Secas intensas, cheias, aumento do nível do mar e salinização de rios são pontos apontados.
“A Amazônia não pode ser apenas cenário da COP 30. Ela precisa ser sujeito. E é isso que faremos em Macapá: mostrar que as soluções para a crise do clima já existem, nas mãos de quem sempre cuidou da floresta”, destaca Hannah Balieiro, membro do Instituto.
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Evento está na 4ª edição
Instituto Mapinguari/Divulgação
Sobre a programação
Durante os dois dias, painéis, oficinas, mostra científica, feira da sociobiodiversidade e apresentações culturais serão realizadas.
A programação será realizada no Centro de Cultura Negra do Amapá Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho e no Bar do Vila, no centro de Macapá.
Do festival devem surgir ideais de melhorias para a floresta, além de estudos científicos que contribuem para formação ambiental dos participantes.
Instituto Mapinguari foi premiado no prêmio periferia viva 2024
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