Ao menos 150 pessoas morreram devido a enchentes na Nigéria


Autoridades ainda buscam por desaparecidos; cerca de 3 mil pessoas foram deslocadas de Mokwa, região centro-norte do país Chuvas causaram forte erosão do solo. Na imagem: autoridades visitam locais após breve pausa nas chuvas
Reprodução Redes/X @NEMA Nigeria
Segundo autoridades nigerianas, ao menos 150 pessoas morreram devido a enchentes causadas por fortes chuvas em Mokwa, no estado de Niger — região centro-norte do país. Até a manhã deste sábado (31), foram localizados 151 corpos, a maioria crianças, e outras 3 mil pessoas foram deslocadas.
A Nema, nome dado à Agência Nacional de Gestão de Emergências na Nigéria, afirmou em publicação no X na sexta-feira (30) que “nada menos que 100 corpos” já haviam sido recuperados e as buscas por desaparecidos seguiriam com apoio federal.
As equipes de emergência continuam monitorando potenciais riscos secundários. Recomenda-se ao público que permaneça vigilante e relate quaisquer emergências ou acontecimentos incomuns
No ano anterior, Niger somou 10 mortos e mais de 46 mil pessoas afetadas pelas enchentes. No país, foram 320 mortos e mais de um milhão de impactados — 36 mil foram deslocados.
Enchentes começaram na quinta-feira (29)
A cidade mais afetada desta vez, Mokwa, há 380 quilômetros da capital Abuja — um importante centro de comércio do país —, tem estado em alerta desde quinta-feira (29), quando as chuvas começaram.
Pelo menos 500 famílias em três comunidades foram afetadas. Em cerca de cinco horas, telhados foram devastados e moradores tiveram que fugir com água até a cintura. Em uma declaração na sexta-feira à noite, o presidente Bola Tinubu expressou condolências e disse que havia ordenado a ativação de uma resposta de emergência para apoiar as vítimas e “acelerar” a recuperação.
“Estendo minhas sinceras condolências às famílias afetadas e ao bom povo do Estado do Niger neste momento difícil”
Ele pediu a todos os nigerianos que mantivessem o povo de Mokwa em seus pensamentos e orações. “Em tempos de adversidade, tiramos força da nossa unidade, resiliência e humanidade compartilhada”, disse Tinubu.
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