
Conforme a Secretaria de Meio Ambiente, acumulado de chuvas ficou 79% abaixo da média histórica para o período. Mês que marca o início do verão teve redução de quase cinco metros no nível do rio na capital. Nível teve queda drástica mais de dois meses após enchente
Reprodução/Prefeitura de Rio Branco
Mais de dois meses após uma enchente que chegou a desabrigar 170 famílias, o nível do Rio Acre teve uma queda de 58% e as chuvas ficaram abaixo da média histórica em Rio Branco no mês de maio.
O nível marcou 3,39 metros nesse sábado (31), enquanto a capital acumulou apenas 79% do volume de chuva estimado para o período.
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A redução foi de 4,62 metros, saindo de 8,01 metros no dia 1º. No período, o curso de água chegou ao pico de 8,87 metros, alcançado no dia 3 de maio. Depois, também chegou ao nível mais baixo, com 3,25 metros.
Em março deste ano, o manancial ultrapassou a cota de transbordo, de 14 metros, no dia 10. As famílias foram levadas ao abrigo montado no Parque de Exposições Wildy Viana dia 14 de março. 13 bairros foram atingidos pelas águas.
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O mês de maio, que marca o início do verão, acende o alerta para uma possível estiagem, que ocorreu em anos anteriores. No dia 21 de setembro, o Rio Acre chegou ao menor nível da história, com 1,23 metro.
Rio Acre se mistura às águas de esgoto no bairro Ayrton Senna, em Rio Branco
Eldérico Silva/Rede Amazônica
Menos chuvas
Outro fator trazido pelo verão é a queda na incidência de chuvas. Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a média histórica para o mês é de 93 milímetros. Entretanto, conforme as medições divulgadas diariamente pela Defesa Civil Municipal, o volume ficou em 73,4 milímetros no mês de maio na capital. Ou seja, choveu 79% do aguardado para o mês.
O mês até iniciou com acúmulo de chuvas, com o registro de 23,8 mm no dia 2. Entretanto, não houve chuvas na maioria das datas. O dia com maior volume foi na segunda quinzena, com 26 mm no dia 28.
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