Carro suspeito de estar envolvido em acidente que matou Leonardo Dolzanes é encontrado e levado à Delegacia de Santarém


Ainda não há informações confirmadas sobre quem seria o condutor do carro no momento do acidente. Carro foi localizado no bairro Salvação
Kamila Andrade/g1
Foi apresentado na tarde desta terça-feira (3), na 16ª Seccional da Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, o veículo suspeito de ter se envolvido no acidente que tirou a vida do jovem Leonardo Dolzane, de 22 anos, domingo (1º), na rodovia Everaldo Martins, que liga a cidade ao balneário de Alter do Chão. A chegada do carro à delegacia atraiu familiares e amigos da vítima, que cobraram justiça e protestaram contra a impunidade.
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O automóvel, um modelo Gol de cor preta e sem placas, chegou à delegacia em um guincho da Polícia Civil e, segundo os investigadores, passa a integrar oficialmente o inquérito como peça da perícia criminal. O veículo apresentava danos visíveis na parte traseira e ainda vestígios de sangue.
Motociclista morre após bater em carro na rodovia Everaldo Martins
A violência do impacto foi tão grande que Leonardo morreu ainda no local, antes mesmo de receber atendimento médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma segunda pessoa, que estaria na garupa da moto, chegou a ser hospitalizada, mas recebeu alta no dia seguinte. Ainda não há informações confirmadas sobre quem seria o condutor do carro no momento do acidente.
“Queremos justiça”
Durante a apresentação do carro na delegacia, familiares se reuniram para acompanhar os desdobramentos do caso. Edileusa Lobato, tia da vítima, cobrou respostas.
“A gente quer justiça pelo Léo. Ele não merecia morrer dessa forma. Foi uma morte súbita, e a pessoa nem teve a dignidade de prestar socorro. Fugiu do local, tirou a placa do carro e tentou esconder tudo. Não sabemos ainda quem é o dono desse carro, mas queremos que ele seja responsabilizado”, disse.
O clima em frente à delegacia chegou a ficar tenso. A Polícia Militar foi acionada para evitar possíveis tumultos. Segundo o tenente Lezir, do 3º BPM, havia risco de populares tentarem depredar ou incendiar o carro.
“Recebemos a solicitação do Niop para garantir a ordem. Algumas pessoas queriam fazer justiça com as próprias mãos. Esclarecemos que o veículo agora é uma prova do crime e que tudo está sendo investigado”, informou o oficial.
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