
Segundo coordenador de perícia, no local não foi encontrado nada que pudesse ter contribuído para o óbito, nem sinais de violência, o que aponta para a principal suspeita de morte natural. Juiz aracajuano Edinaldo César Santos Júnior foi encontrado morto em Aracaju.
Arquivo Pessoal
O laudo com a causa da morte do juiz Edinaldo César Santos Júnior, de 49 anos, deve ficar pronto em até 60 dias, disse, nesta terça-feira (3), o coordenador-geral de perícias da Polícia Científica de Sergipe, Victor Barros.
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De acordo com o coordenador Victor Barros, após o trabalho da Polícia Civil, a perícia foi iniciada no local e o corpo levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram coletadas amostras como sangue e tecido do coração para identificação de um possível infarto ou intoxicação.
“Por conta de exames laboratoriais mais elaborados, o laudo com a causa da morte deve demorar entre 30 a 60 dias para ficar pronto”, explicou.
Ainda de acordo como Barros, durante o trabalho de perícia no local, não foi encontrado nada que pudesse ter contribuído para o óbito, nem sinais de violência, o que aponta para a principal suspeita de morte natural.
Saiba quem era o juiz
Juiz Edinaldo César Santos Júnior durante Comitê dos Direitos da Criança da ONU na Suíça.
Reprodução/ Redes Sociais
Natural de Aracaju, durante a carreira, Ednaldo exerceu o cargo de defensor público na Bahia e contribuiu para importantes projetos e políticas institucionais nas áreas da infância, juventude e direitos humanos. Atualmente, ele estava exercendo a função de juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O juiz também era doutorando e mestre em direitos humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em direitos humanos pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Juiz Edinaldo César Santos Júnior é encontrado morto em Aracaju
Nas redes sociais, Edinaldo César Santos Júnior declarava o amor pela profissão e pela área de atuação: a infância. No mês passado, ele foi indicado pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, para representar o poder judiciário na delegação brasileira e fazer a defesa do Brasil na ONU. Na ocasião, ele falou sobre o trabalho do CNJ com relação às infâncias brasileiras.
O corpo de Edinaldo César Santos Júnior foi sepultado sob aplausos nesta segunda-feira (2), em Aracaju, após uma cerimônia reservada para familiares e amigos.
Corpo de juiz encontrado morto em Aracaju é enterrado sob aplausos