Suspeita de violência policial no São João de Caruaru leva a investigação da Corregedoria


Homem denunciou agressão durante abordagem de policiais militares no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, na madrugada do domingo (1º). Homem registrou boletim de ocorrência e fez corpo de delito
Reprodução
A Secretaria de Defesa Social, a Polícia Militar e a Polícia Civil informaram ao g1, por meio de nota, que foi instaurada uma investigação preliminar para apurar a conduta de policiais militares durante um show no São João de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A medida foi tomada após Danrley Walter Xavier dos Santos, de 28 anos, denunciar ter sido agredido por agentes durante uma abordagem.
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O analista de qualidade relatou que foi vítima de violência policial na madrugada do domingo (1º), no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, em Caruaru. Ele também afirmou que a agressão foi motivada por racismo, e que não houve outras circunstâncias que justificassem a ação dos policiais. Confira aqui a matéria completa com o relato de Danrley.
As instituições informaram ainda que o caso foi registrado pela Polícia Civil e será encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária Militar, que dará seguimento à apuração por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM). A investigação visa identificar responsabilidades e, se necessário, instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Todas as circunstâncias relatadas serão rigorosamente apuradas, com foco na responsabilização dos envolvidos e na adoção das medidas cabíveis.
Confira a nota completa enviada ao g1:
“A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco instaurou uma Investigação Preliminar para apurar a conduta de policiais militares no último domingo (1º), durante os festejos juninos de Caruaru. O caso também foi inicialmente registrado pela Polícia Civil de Pernambuco e será encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária Militar, que dará seguimento à apuração por meio de Inquérito Policial Militar (IPM), conforme previsto na legislação. Todas as circunstâncias relatadas serão rigorosamente apuradas, com foco na identificação de eventual responsabilidade e na adoção das providências cabíveis. A abertura de procedimentos administrativos não pressupõe culpa ou dolo dos agentes públicos. O processo é conduzido com total imparcialidade, isenção e em conformidade com os princípios constitucionais da legalidade, do contraditório e da ampla defesa e tem o objetivo de verificar se há elementos suficientes, ou não, para a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).”
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