
Messias Lima Cardoso foi morto em uma área de pontes na Zona Sul de Macapá em março de 2024. Um dos suspeitos morreu num confronto policial quatro dias após o crime. Homem baleado no Jardim Marco Zero, realizava a manutenção da energia no local
Polícia Militar/Reprodução
A Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito sobre a morte do funcionário de uma empresa prestadora de energia elétrica no Amapá, Messias Lima Cardoso, de 29 anos. Segundo a polícia, a vítima foi morta com 14 tiros. Duas mulheres e três homens são apontados como participantes da ação.
O caso aconteceu no dia 9 de março em uma área de pontes do bairro do Jardim Marco Zero, na Zona Sul de Macapá. Renan Pinheiro da Silva, acusado de ser o autor dos tiros, morreu quatro dias após o crime em um confronto policial. A troca de tiros aconteceu numa área conhecida como “Invasão do Zeca Diabo”.
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A investigação apurou que Messias estava realizando serviços nas proximidades da área de pontes quando foi abordado por uma moradora para resolver um problema de falta de energia numa residência.
Ao se deslocar para o local, a vítima foi abordada pelos acusados, sendo quatro homens e duas mulheres, e recebeu 14 disparos de arma de fogo. Messias morreu na hora.
Segundo as investigações, a vítima foi morta em razão de pertencer a uma organização criminosa rival à dos acusados. Messias havia “deixado” a facção, mas morreu devido ao seu passado, disse a polícia.
A polícia informou ainda que testemunhas confirmaram a participação de todos os indiciados no crime. Renan teria sido o autor dos primeiros disparos, e um suspeito conhecido como “Mortadela” efetuou mais tiros.
Renan Pinheiro da Silva acusado de matar Messias Lima Cardoso
Reprodução
Medidas cautelares foram representadas pela Polícia Civil, como de afastamento de sigilo de informações e telefônico, prisão preventiva dos envolvidos e busca e apreensão.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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