Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que recurso estava em uma caixa de vinho. Cid disse não saber qual valor foi entregue. Mauro Cid diz que passou dinheiro que Braga Netto entregou para major
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, confirmou nesta segunda-feira (9) que entregou ao major Rafael de Oliveira uma caixa de vinho com dinheiro. O repasse foi feito a pedido de Walter Souza Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.
Cid fez a confirmação durante interrogatório no processo penal contra o chamado “núcleo crucial” da trama golpista. Delator, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi o primeiro a depor. Ele, o ex-presidente e outros seis réus fazem parte do grupo crucial.
O major Rafael de Oliveira faz parte do grupo conhecido como “kids pretos”, que são militares das Forças Especiais do Exército.
Rafael de Oliveira e outros “kids pretos” são suspeitos de integrar um grupo armado que planejava a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. O plano foi batizado de “Punhal Verde e Amarelo”.
Relator do processo penal, Alexandre de Moraes questionou Cid sobre o repasse de recursos ao grupo.
Cid reafirmou o que já havia dito durante depoimento de delação premiada. Ele contou que recebeu o dinheiro de Braga Netto e repassou ao major de Oliveira. Os recursos estavam armazenados em uma caixa de vinho.
Cid disse não saber a quantia que constava da embalagem, que foi entregue no Palácio da Alvorada ao kid preto a pedido de Braga Netto.
“”Depois, o espaço temporal eu não me recordo, o general Braga Netto trouxe uma quantia em dinheiro, que eu não sei precisar quanto foi. Mas com certeza não foi R$ 100 mil, até pelo volume não era tanto, que foi passado para o major de Oliveira, no próprio Alvorada. Fui eu que passei esse dinheiro. Eu recebi do general Braga Netto no Palácio da Alvorada. Estava em uma caixa de vinho, uma botelha, ai depois, se bobear no mesmo dia, eu passei para o Major de Oliveira”, afirma Cid.”
Mauro Cid: Braga Netto era elo externo com acampamentos
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, confirmou nesta segunda-feira (9) que entregou ao major Rafael de Oliveira uma caixa de vinho com dinheiro. O repasse foi feito a pedido de Walter Souza Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.
Cid fez a confirmação durante interrogatório no processo penal contra o chamado “núcleo crucial” da trama golpista. Delator, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi o primeiro a depor. Ele, o ex-presidente e outros seis réus fazem parte do grupo crucial.
O major Rafael de Oliveira faz parte do grupo conhecido como “kids pretos”, que são militares das Forças Especiais do Exército.
Rafael de Oliveira e outros “kids pretos” são suspeitos de integrar um grupo armado que planejava a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. O plano foi batizado de “Punhal Verde e Amarelo”.
Relator do processo penal, Alexandre de Moraes questionou Cid sobre o repasse de recursos ao grupo.
Cid reafirmou o que já havia dito durante depoimento de delação premiada. Ele contou que recebeu o dinheiro de Braga Netto e repassou ao major de Oliveira. Os recursos estavam armazenados em uma caixa de vinho.
Cid disse não saber a quantia que constava da embalagem, que foi entregue no Palácio da Alvorada ao kid preto a pedido de Braga Netto.
“”Depois, o espaço temporal eu não me recordo, o general Braga Netto trouxe uma quantia em dinheiro, que eu não sei precisar quanto foi. Mas com certeza não foi R$ 100 mil, até pelo volume não era tanto, que foi passado para o major de Oliveira, no próprio Alvorada. Fui eu que passei esse dinheiro. Eu recebi do general Braga Netto no Palácio da Alvorada. Estava em uma caixa de vinho, uma botelha, ai depois, se bobear no mesmo dia, eu passei para o Major de Oliveira”, afirma Cid.”
Mauro Cid: Braga Netto era elo externo com acampamentos