
Bebê estava no colo do suspeito no momento do crime. Homem foi condenado a 37 anos de prisão e também deverá pagar mais de R$ 40 mil para as vítimas. Bruna Moreno, vítima de feminicídio em SC
Redes sociais/Divulgação
O homem que matou a tiros a companheira grávida em Concórdia, no Oeste catarinense, foi condenado a 37 anos de prisão em regime fechado na segunda-feira (30). O crime aconteceu em junho de 2024, quando Bruna Moreno, de 20 anos, estava com a filha do casal no colo, de 7 meses e ao entregá-la ao suspeito, foi assassinada.
Na época do crime, o homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar e disse que tirou a vida da mulher após desconfiar de traição. Ele também acertou um disparo na cabeça de um amigo de infância que foi socorrido a tempo e sobreviveu.
✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp
O réu foi condenado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificada, disparo de arma de fogo em local habitado e porte ilegal de arma e munição. Cabe recurso da decisão, mas o acusado teve negado o direito de recorrer em liberdade. O processo tramita em segredo de justiça.
Além da pena, ele deve pagar R$ 35 mil em favor dos herdeiros da mulher e R$ 5 mil em favor do amigo de infância.
LEIA MAIS:
Homem mata mulher na frente da filha de 7 meses após desconfiar de traição em SC, diz PM
Homem provocou ex-companheira com faca e segurava filho no colo antes de ser morto por ela; VÍDEO
Relembre o caso
O crime aconteceu no bairro Petrópolis, em Concórdia. Na época, o suspeito atirou duas vezes contra a companheira, que foi atingida nas costas e no pescoço e morreu ainda no local.
O homem acreditava que Bruna mantinha um relacionamento secreto com um amigo de infância.
Bruna estava com a filha do casal no colo quando foi abordada pelo companheiro, que pegou a criança e atirou logo em seguida. Ele foi preso em flagrante.
✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp