Rio Uruguai segue acima da cota de inundação em Uruguaiana; moradores relatam perdas e retomada lenta da rotina em Porto Alegre Nível dos rios começa a baixar na maior parte do Rio Grande do Sul
O Rio Uruguai, que estava subindo perto da fronteira com a Argentina, começou a descer neste sábado (5). Mas ainda está na cota de inundação.
Uruguaiana ainda tem mais de mil e duzentas pessoas fora de casa — 270 desabrigadas e 1.018 desalojadas. Maria Luiza está no abrigo há duas semanas.
“Minha casinha tá na água. Não vou aproveitar nada, acho, dela. Tem que sair depois que baixar toda a água”, diz Maria Luiza Severo Aldana, dona de casa.
No sul do estado, a Lagoa dos Patos segue sendo monitorada. Uma das áreas de atenção é a Ilha da Torotama, em Rio Grande.
“Nós estamos bem preocupados com a função da água subir e a gente acabar perdendo tudo de novo. O pessoal tá com medo mesmo. Muita gente colocou os barcos pra cima porque tá com medo de perder, né”, conta Sanandra Leithardt Betto, motorista.
O nível do Guaíba segue diminuindo em Porto Alegre. Na região das ilhas da capital, não existem mais alagamentos.
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A água não recua apenas das ruas. Ela também não está mais nos pátios das casas. Durante a semana, houve episódios de meio metro de água alagando as casas em Porto Alegre. Aos poucos, as pessoas retomam a rotina diária. Isabel, por exemplo, reabre o salão de beleza e fica satisfeita com o movimento.
“A gente ficou todo esse tempo sem trabalhar. E quem trabalha por conta sabe que não é fácil. Levantar a cabeça e vida que segue, não adianta”, diz Isabel Sarmento, cabeleireira.
O sábado também é marcado pela solidariedade. Um grupo levou alimentos, roupas e produtos de limpeza para moradores afetados pela enchente.
“A gente se sente muito feliz, né, pelo carinho deles. Desde o começo que começou a encher as águas, eles foram sempre muito atenciosos conosco. Só agradecer a Deus por ter pessoas bondosas que nem eles”, diz Camila Eduarda Nunes Moraes.
O Rio Uruguai, que estava subindo perto da fronteira com a Argentina, começou a descer neste sábado (5). Mas ainda está na cota de inundação.
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“Minha casinha tá na água. Não vou aproveitar nada, acho, dela. Tem que sair depois que baixar toda a água”, diz Maria Luiza Severo Aldana, dona de casa.
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“Nós estamos bem preocupados com a função da água subir e a gente acabar perdendo tudo de novo. O pessoal tá com medo mesmo. Muita gente colocou os barcos pra cima porque tá com medo de perder, né”, conta Sanandra Leithardt Betto, motorista.
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“A gente se sente muito feliz, né, pelo carinho deles. Desde o começo que começou a encher as águas, eles foram sempre muito atenciosos conosco. Só agradecer a Deus por ter pessoas bondosas que nem eles”, diz Camila Eduarda Nunes Moraes.