
O crime aconteceu no dia 22 de maio de 2013, e segundo a denúncia do ministério Público do Amazonas (MPAM), o ex-companheiro foi Viviane foi o mandate do homicídio. Ex-marido é um dos acusados da morte
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O julgamento de dois acusados de envolvimento na morte da técnica de enfermagem Viviane Costa de Castro será retomado nesta terça-feira (8), a partir das 9h30, no Fórum Ministro Henoch Reis, em Manaus. Os trabalhos seguem com os interrogatórios dos réus, a réplica e a previsão de leitura da sentença.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), no dia 22 de maio de 2013, Viviane foi surpreendida por dois homens armados enquanto dirigia a caminho do trabalho. Um desses indivíduos, segundo os autos, teria agido a mando de Alesson Pessoa Mota, que era ex-companheiro da vítima e pai de uma das filhas dela. O segundo réu envolvido é identificado como Francisco de Almeida.
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Durante o primeiro de audiência, que durou cerca de 12 horas na segunda-feira (7), foram ouvidas testemunhas de acusação, incluindo a mãe da vítima, Joana da Graça, de 76 anos, e as duas irmãs que estavam com Viviane no momento do crime. Fernanda Castro, filha da vítima, que tinha 15 anos na época e desde então conduz o processo em nome da família, também prestou depoimento.
O réu Francisco Almeida voltou a não comparecer, repetindo o comportamento da sessão anterior, no mês passado, quando apresentou atestado médico por Covid-19. Já Alesson Pessoa Mota, ex-noivo de Viviane e apontado como mandante do crime, esteve presente no tribunal.
A defesa dos acusados foi criticada por familiares da vítima por adotar uma postura considerada ofensiva e preconceituosa contra mulheres, com tentativas de desqualificar a imagem de Viviane. Segundo a família, Alesson tentou se colocar como vítima.
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O crime
Viviane estava em um carro, modelo Prisma preto, na companhia da irmã de 24 anos e do filho da vítima, de um ano, no momento do crime. Populares relataram que os suspeitos fizeram quatro disparos, que atingiram a região do ombro e do peito esquerdo da vítima.
De acordo com a Polícia Civil, a relação da vítima com o ex-marido era tumultuada. E Emm 2012, a mulher foi baleada no mesmo lugar onde foi morta. Ela foi atingida por um tiro no pescoço, sobreviveu, e denunciou o ex-marido como mandante do atentado.
Após o término do relacionamento, o suspeito foi à delegacia negar envolvimento no crime e processou a ex-mulher por calúnia.
Julgamento inicia hoje após adiamento no mês passado
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