Golpe da maquininha: entenda como funciona e como se proteger


Golpe da maquininha: entenda como funciona e como se proteger
Um dos estelionatos que se tornaram mais comuns no Brasil nos últimos anos está o da maquininha – agora com uma nova versão: criminosos que se passam por taxistas para enganar passageiros. Entenda abaixo como funciona e como se proteger nesses casos.
💳 Existe um padrão: o carro estaciona e o passageiro está distraído ou com pressa para chegar em casa. O veículo parece ser um táxi, mas é conduzido por um criminoso. Ao final da corrida, na hora do pagamento, o suposto taxista diz que a maquininha não aceita PIX e pede o cartão físico, mas sem aproximação.
💳 A vítima, então, digita a senha, a corrida é paga e ela desce do carro sem desconfiar de nada. Só depois, ao checar o extrato ou receber uma notificação do banco, descobre que teve a conta esvaziada. Isso porque o condutor entregou uma maquininha adulterada, que registra a senha digitada pela vítima.
O médico Thales Bretas, viúvo do humorista Paulo Gustavo, foi mais uma vítima do golpe da maquininha. O criminoso usou uma maquininha sem visor, com a tela no celular.
“Ele falou assim comigo: ‘Não aceita cartão por aproximação, tem que ser o cartão físico.'” Quando passou o cartão, o motorista arrancou rápido e saiu. Ele só percebeu o golpe ao receber um SMS com a confirmação da compra em um valor muito maior do que o da corrida. O prejuízo foi de R$ 4.215.
Thales Bretas (à esquerda), viúvo do humorista Paulo Gustavo, também caiu no golpe da maquininha — Foto: Fantástico
Fantástico
“Quando surge uma nova tecnologia, no mesmo dia, no máximo no dia seguinte, vai ter alguém interessado em saber das vulnerabilidades dessa nova tecnologia”, disse David Marques, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo o especialista, há cursos e sites que vendem dados pessoais e ensinam como aplicar golpes com maquininhas.
Como se proteger?
Ao Fantástico, o delegado André Figueiredo afirmou que para se proteger, a recomendação é usar táxis por aplicativo, que já incluem o pagamento na corrida.
Outra opção é embarcar em pontos oficiais, onde os motoristas são cadastrados. E, sempre que possível, pagar com Pix ou cartão por aproximação.
“Se o taxista falar que não está conseguindo, ela já fica alerta”, orientou o delegado. (Veja abaixo a reportagem completa).
Falsos taxistas enganam passageiros com novo “golpe da maquininha”
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