Justiça devolve ao trabalho PMs da Rota envolvidos na morte de policial civil


Câmeras corporais de PMs foram essenciais para a análise do incidente
Reprodução/TV Globo
A Justiça de São Paulo revogou a medida cautelar que afastava das funções públicas e, consequentemente, resultava na perda de salário dos dois policiais militares da Rota envolvidos na morte de um policial civil em uma comunidade na Zona Sul da capital no mês passado.
Na ocasião, o investigador Rafael Moura da Silva, de 38 anos, foi paleado por um policial militar em uma comunidade da região. O caso ocorreu no dia 11 de julho, durante uma ação simultânea das polícias Civil e Militar. Ambas as forças estavam na comunidade ao mesmo tempo, mas sem conhecimento da presença uma da outra.
Na decisão, de sexta-feira (1), a juíza Isabel Rodriguez afirma que, mesmo com a revogação da medida cautelar, os PMs deverão ficar apenas em serviços internos e não poderão participar de atividades externas operacionais pelo prazo de 90 dias ou até o fim das investigações.
Na prática, isso significa que eles não retornarão às ruas. Os policiais ficarão em serviço administrativo, mantendo o recebimento dos salários.
Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) não se manifestou sobre a revogação. No fim da semana passada, quando a Polícia Civil realizou a reconstituição da morte do investigador, a SSP afirmou que as investigações seguem em andamento.
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