Cerca de 20 pessoas desaparecem por dia na cidade de São Paulo.
Cerca de 20 pessoas desaparecem por dia na cidade de São Paulo, em média — foram 4.133 entre janeiro e julho deste ano, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Desse total, mais de 1.100 ainda não foram encontradas.
Nos primeiros seis meses do ano, entre janeiro e junho, os dados indicam 3.527 desaparecidos, sendo 2.286 homens e 1.241 mulheres; 2679 dessas pessoas foram encontradas — 1.715 homens e 964 mulheres.
São situações de grande sofrimento para os familiares dessas pessoas. Mesmo em meio à dor, rapidez nas providências iniciais é fundamental para reaver o ente que desapareceu.
“As primeiras horas são essenciais para a busca de pessoas desaparecidas”, afirma Darko Vieira Cristiano Hunter, coordenador de Localização Familiar e Desaparecidos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Hunter também destaca ser necessário fazer um boletim de encontro caso a pessoa desaparecida retorne ao lar um faça alguma comunicação.
A Polícia Civil tem um banco de dados de pessoas desaparecidas que é acessível para todas as delegacias.
Dor ‘que não passa’
As ocorrências revelam histórias como a da auxiliar de limpeza Aparecida Inacio da Silva. Seu filho, José Tiago Onório da Silva, de 22 anos, que sofria de esquizofrenia, saiu de casa em setembro de 2023 para ir ao médico e desapareceu.
A dona de casa Maria Luiza Neves Teixeira enfrenta o mesmo tipo de angústia desde fevereiro deste ano: não teve mais notícias de seu filho, Ronaldo Neves Teixeira, de 38 anos, que sumiu depois de sair para trabalhar. “Nunca mais fui a mesma”, diz ela, que conta já ter feito BOs nas polícias Civil e Militar. “Eu tenho esperança de que ele está vivo. Filho, onde você estiver, volta pra casa.”
Aparecida, por sua vez, constata que “a notícia do desaparecimento dói muito mais que a morte”: “Não passa, não tem fim”.
Cerca de 20 pessoas desaparecem por dia na cidade de São Paulo, em média — foram 4.133 entre janeiro e julho deste ano, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Desse total, mais de 1.100 ainda não foram encontradas.
Nos primeiros seis meses do ano, entre janeiro e junho, os dados indicam 3.527 desaparecidos, sendo 2.286 homens e 1.241 mulheres; 2679 dessas pessoas foram encontradas — 1.715 homens e 964 mulheres.
São situações de grande sofrimento para os familiares dessas pessoas. Mesmo em meio à dor, rapidez nas providências iniciais é fundamental para reaver o ente que desapareceu.
“As primeiras horas são essenciais para a busca de pessoas desaparecidas”, afirma Darko Vieira Cristiano Hunter, coordenador de Localização Familiar e Desaparecidos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Hunter também destaca ser necessário fazer um boletim de encontro caso a pessoa desaparecida retorne ao lar um faça alguma comunicação.
A Polícia Civil tem um banco de dados de pessoas desaparecidas que é acessível para todas as delegacias.
Dor ‘que não passa’
As ocorrências revelam histórias como a da auxiliar de limpeza Aparecida Inacio da Silva. Seu filho, José Tiago Onório da Silva, de 22 anos, que sofria de esquizofrenia, saiu de casa em setembro de 2023 para ir ao médico e desapareceu.
A dona de casa Maria Luiza Neves Teixeira enfrenta o mesmo tipo de angústia desde fevereiro deste ano: não teve mais notícias de seu filho, Ronaldo Neves Teixeira, de 38 anos, que sumiu depois de sair para trabalhar. “Nunca mais fui a mesma”, diz ela, que conta já ter feito BOs nas polícias Civil e Militar. “Eu tenho esperança de que ele está vivo. Filho, onde você estiver, volta pra casa.”
Aparecida, por sua vez, constata que “a notícia do desaparecimento dói muito mais que a morte”: “Não passa, não tem fim”.
