
Luken Cesar Burghi Augusto era um dos criminosos mais procurados do Brasil
Reprodução
Luken Cesar Burghi Augusto, um dos criminosos mais procurados do Brasil, foi morto durante um confronto com a polícia em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O caso gerou repercussão nacional e, por conta disso, o g1 reuniu o que se sabe sobre o ocorrido.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que a ocorrência é investigada pelas polícias Civil e Militar. Segundo a pasta, as imagens registradas pelas câmeras corporais dos policiais envolvidos na ação foram preservadas e serão analisadas.
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Entenda o que se sabe sobre o caso a partir dos seguintes pontos:
Quem era Luken Cesar?
Como ele morreu?
Condenado a 46 anos de prisão
‘Neutralizado’ pela Rota
Mega-assalto
1 – Quem era Luken Cesar?
Nascido em Rio Claro (SP), Luken Cesar Burghi Augusto tinha 43 anos, era considerado foragido da Justiça e um dos criminosos mais procurados do país.
Apontado como chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Luken tem histórico de envolvimento em crimes de grande repercussão.
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2 – Como ele morreu?
O caso ocorreu na noite de sábado (9), na Avenida Dom Pedro II, no bairro Ocian. De acordo com a SSP-SP, os agentes da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram ao endereço após uma denúncia sobre o paradeiro de Luken.
Segundo a Polícia Civil, o criminoso foi abordado e reagiu à tentativa de prisão. Ele disparou contra a equipe, mas o tiro atingiu o escudo balístico de um dos policiais. Os agentes reagiram e o balearam.
Ainda de acordo com a pasta, Luken morreu no local, onde foram apreendidos uma pistola calibre 9mm, munições, documentos com suspeita de falsificação e estojos de munição. A perícia foi acionada e exames residuográficos foram solicitados.
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3 – Condenado a 46 anos de prisão
Um mandado de prisão em aberto, válido até março de 2044, aponta que Luken foi condenado a cumprir 46 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado.
Conforme registrado no documento e apurado pelo g1 junto ao advogado criminal João Carlos Pereira Filho, Luken foi condenado pelos crimes de explosão, incêndio roubo e roubo com resultado em morte.
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4 – ‘Neutralizado’ pela Rota
Guilherme Derrite anuncia morte de chefe do PCC que participou de mega-assalto em SP
Por meio das redes sociais, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que Luken foi “neutralizado” pelos agentes (assista acima).
“Graças a Deus, os policiais estão bem. Infelizmente o indivíduo optou pelo confronto, atirou contra os policiais, e não restou outra alternativa a não ser a neutralização”, disse Derrite.
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5 – Mega-assalto
O crime aconteceu em outubro de 2017, em Araçatuba (SP). Um policial civil foi assassinado durante a ação da quadrilha que explodiu o prédio de uma empresa de valores.
À época, a companhia Protege confirmou para a polícia que os criminosos teriam aproximadamente R$ 10 milhões da sede.
Câmeras de segurança de um imóvel registraram a ação da quadrilha (veja abaixo). O g1 noticiou que cerca de 30 homens participaram do assalto, que levou pânico aos moradores.
Imagens podem ajudar a identificar bandidos que explodiram a Protege em Araçatuba (SP)
Nas imagens, é possível ver os criminosos ameaçando motoristas que passavam pela rua entre a empresa e o quartel da PM. Os homens estavam armados com fuzis, e usavam capacete, colete e máscara. Ao verem a movimentação, alguns motoristas voltaram de ré. Outros que não perceberam a ação criminosa foram recebidos a tiros na rua.
Após ameaçar os motoristas, os criminosos incendiaram dois veículos para impedir a saída dos policiais do quartel próximo à sede da empresa. Houve troca de tiros.
Parte da quadrilha foi até a sede da Protege e explodiu o imóvel. Moradores do bairro relataram ao menos quatro explosões, que destruíram o prédio. O grupo ficou cerca de 40 minutos no local.
O policial civil André Luís Ferro da Silva, de 37 anos, estava de folga e foi até o local ao ser chamado pelos pais, que moram perto da empresa, onde acabou baleado. O agente foi socorrido com vida, mas morreu enquanto era atendido na Santa Casa da cidade. Ele era integrante do Grupo de Operações Especiais (GOE).
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