A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou nesta terça-feira (12) que o governo federal está monitorando e planejando ações para conter o avanço do garimpo ilegal na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Ela está no estado para se reunir com lideranças indígenas e concedeu entrevistas ao Bom Dia Roraima, da Rede Amazônica, e ao Jornal da Manhã, da CBN Boa Vista.
O Conselho Indígena de Roraima (CIR) denunciou a presença de garimpeiros em pelo menos cinco comunidades da Raposa Serra do Sol. Segundo o CIR, estruturas criminosas se expandiram na região com uso de maquinário pesado, financiamento de empresários e até aliciamento de jovens indígenas.
De acordo com a entidade, as áreas mais afetadas incluem a Serra do Atola, Serra do Cavalo e comunidades como Raposa II, Napoleão e Tarame. Apesar de operações pontuais, invasores voltam rapidamente, causando impactos como destruição da floresta, poluição de igarapés e ameaça à segurança das comunidades.
“A Raposa Serra do Sol é, sim, um ponto de atenção. Temos acompanhado as denúncias feitas pelo CIR e também por meio de monitoramento de inteligência. Já houve operações pontuais para retirar invasores e evitar o aumento da atividade ilegal”, disse Guajajara em entrevista para a CBN Boa Vista.
A ministra afirmou que o Comitê de Desintrusão – criado para coordenar ações contra invasões em territórios indígenas – mantém a Raposa entre as prioridades. Além da retirada de garimpeiros, o governo também atua para identificar e interromper a rota de comercialização do ouro extraído ilegalmente.
A ministra chegou a citar os 103 kg de ouro apreendidos em uma ação histórica da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Boa Vista.
“Estamos trabalhando no serviço de inteligência para identificar para onde esse ouro está indo e quem está comprando. Sem comprador, o garimpo perde força”, completou.
Guajajara mencionou que há risco e já existe movimento de garimpeiros expulsos da Terra Indígena Yanomami se deslocando para a Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Ela trata disso como um “risco histórico” e diz que o MPI monitora para evitar que o que aconteceu na Yanomami se repita na Raposa Serra do Sol.
“A gente já percebeu […] o deslocamento de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami para a Raposa Serra do Sol. […] Estão sendo expulsos da Terra Yanomami e se deslocando para a Raposa Serra do Sol”.
*Em atualização
O Conselho Indígena de Roraima (CIR) denunciou a presença de garimpeiros em pelo menos cinco comunidades da Raposa Serra do Sol. Segundo o CIR, estruturas criminosas se expandiram na região com uso de maquinário pesado, financiamento de empresários e até aliciamento de jovens indígenas.
De acordo com a entidade, as áreas mais afetadas incluem a Serra do Atola, Serra do Cavalo e comunidades como Raposa II, Napoleão e Tarame. Apesar de operações pontuais, invasores voltam rapidamente, causando impactos como destruição da floresta, poluição de igarapés e ameaça à segurança das comunidades.
“A Raposa Serra do Sol é, sim, um ponto de atenção. Temos acompanhado as denúncias feitas pelo CIR e também por meio de monitoramento de inteligência. Já houve operações pontuais para retirar invasores e evitar o aumento da atividade ilegal”, disse Guajajara em entrevista para a CBN Boa Vista.
A ministra afirmou que o Comitê de Desintrusão – criado para coordenar ações contra invasões em territórios indígenas – mantém a Raposa entre as prioridades. Além da retirada de garimpeiros, o governo também atua para identificar e interromper a rota de comercialização do ouro extraído ilegalmente.
A ministra chegou a citar os 103 kg de ouro apreendidos em uma ação histórica da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Boa Vista.
“Estamos trabalhando no serviço de inteligência para identificar para onde esse ouro está indo e quem está comprando. Sem comprador, o garimpo perde força”, completou.
Guajajara mencionou que há risco e já existe movimento de garimpeiros expulsos da Terra Indígena Yanomami se deslocando para a Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Ela trata disso como um “risco histórico” e diz que o MPI monitora para evitar que o que aconteceu na Yanomami se repita na Raposa Serra do Sol.
“A gente já percebeu […] o deslocamento de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami para a Raposa Serra do Sol. […] Estão sendo expulsos da Terra Yanomami e se deslocando para a Raposa Serra do Sol”.
*Em atualização