
Jorlan Leya, cunhado da jovem de 18 anos encontrada morta dentro de casa, ligou para o irmão e marido da Ana Clara Leite Bispo e confessou o crime. Segundo o delegado Douglas Pedrosa, o cunhado teria ligado para irmão dizendo que o pai deles e a jovem teriam um caso, justificando o assassinato.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem. Jorlan é considerado o principal suspeito pela Polícia Civil e está foragido.
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“Depois de matar a menina, ele começou a ligar para o irmão dela e passar mensagens, dizendo que ela e o pai estariam tendo o caso”, relatou o delegado.
Crime
O crime ocorreu por volta das 18h, no dia 2 de agosto, no bairro Solar São Francisco, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo o marido da vítima, Rodrigo Neya de Souza, ao retornar do serviço por volta das 21h, chamou pelo nome da jovem e acreditou que ela estava dormindo, quando se deparou com o corpo na cama, embrulhado dos pés à cabeça.
Segundo o delegado, Ana Clara foi atingida com um golpe de uma barra de cimento caseira. O marido contou que o pai e o irmão dele estavam na casa antes de Ana Clara ser morta.
Ana Clara foi encontrada morta dentro de casa em Trindade, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera e Divulgação/Polícia Civil
Rodrigo informou ainda que os seus familiares estavam vivendo na mesma casa que ele, a esposa e a mãe dela há pouco tempo. O pai precisava fazer uma cirurgia no olho e o irmão estava brigado com a mulher, disse Rodrigo.
Após o crime, o marido da vítima relatou que o pai apareceu e contou que não se lembrava de nada. O sogro de Ana Clara prestou depoimento na delegacia, mas foi liberado e desapareceu. O irmão está sumido desde o dia do ocorrido.
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Ana Clara Leite Bispo, em Goiás
Reprodução/TikTok de Ana Clara Leite Bispo
Suspeita de gravidez
Segundo Rodrigo, Ana Clara havia o informado que estava grávida, mas ainda não havia feito o exame de sangue. O delegado Pedrosa informou, em coletiva de imprensa, que a vítima não estava grávida.
“Ela tinha um cisto no ovário esquerdo e impedia que ela menstruasse, então já tinha quatro meses que ela acreditava que estava grávida”, esclareceu o delegado.
O g1 entrou em contato com o delegado responsável pelo caso nesta terça-feira (12) e o suspeito ainda não foi localizado.
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