A denúncia foi recebida no último dia 6 e, com isso, Alfredo Stefani Neto é agora réu por essas condutas. A data do julgamento ainda será marcada.
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De acordo com a investigação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial (Decrin), o gerente ofendia trabalhadores da região Nordeste com frases preconceituosas como “nordestina burra”, “vai comer cuscuz” e “terrinha seca”.
O g1 pediu um posicionamento do hotel e de Alfredo Stefani Neto – e aguarda retorno.
Segundo o inquérito, ele também usou termos homofóbicos, como “bichona”, para se referir a um funcionário. Em outra ocasião, durante evento destinado ao público LGBTQIA+ próximo ao hotel, disse: “esses viados não vão embora”.
Também de acordo com o MP, o gerente se referiu a uma hóspede transexual como “uma coisa” e “um cara”, e disse que não queria “isso” no hotel.
Os crimes teriam começado em junho de 2022.
“Até novembro de 2024, o denunciado continuamente ofendeu funcionários com base em sua aparência física e orientação sexual, criando ambiente de trabalho hostil, opressor e humilhante, conforme relatos de diversas testemunhas e vítimas”, diz o MDFPT.
Se condenado, Alberto Stefani Neto pode pegar pena mínima de 10 anos de prisão. O Ministério Público também pediu indenização mínima de R$ 5 mil para cada vítima.
Autores de crimes de homotransfobia foram indiciados em apenas 12% dos casos
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