
Garota de programa que morreu espancada em boate foi agredida a pedido de gerente em Anápolis, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
A garota de programa Larissa Cristina Nunes da Silva, de 23 anos, morreu espancada em uma boate em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ela foi agredida a pedido da gerente do estabelecimento. Três pessoas foram presas em flagrante suspeitas de homicídio qualificado.
Veja o que se sabe sobre o caso:
Quando e onde ocorreu o crime
Quem seriam os três suspeitos
Como os suspeitos teriam agido
Por qual crime os suspeitos são investigados
Motivação
Quando e onde ocorreu o crime
Larissa Cristina foi morta na madrugada do dia 5 de agosto, no Bairro Calixtolândia, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Ela foi espancada até a morte com cassetete, informou o delegado Jefferson Matos.
A vítima sofreu vários golpes de cassetete na cabeça e no tórax, causando a morte dela por traumatismo craniano, contou o delegado.
Quem seriam os três suspeitos
De acordo com o delegado Jefferson, os suspeitos são a gerente do estabelecimento, o proprietário e uma segunda mulher que foi a praticar o crime. Dois dos suspeitos eram conhecidos da Larissa.
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Como os suspeitos teriam agido
Segundo a investigação da polícia, a gerente do estabelecimento pediu ao proprietário da boate e ex-companheiro dela que encontrasse alguém para dar “um susto na vítima”.
O delegado contou que a mulher suspeita de agredir a vítima foi convencida a praticar o crime “através da gerente do estabelecimento comercial”.
“Ocorre que quando a executora chegou no local, ela se armou com cassetete e desferiu vários golpes na vítima, nas costas, na cabeça, o que ocasionou a morte da vítima por traumatismo craniano”, explica o investigador.
Ainda segundo o delegado, a gerente e o proprietário assistiram toda a cena do crime e por isso “aderiram à conduta da executora”.
Garota de programa é espancada até a morte em boate em Anápolis, Goiás, diz polícia
Reprodução/TV Anhanguera
Por qual crime os suspeitos são investigados
Os três suspeitos foram presas em flagrante e são investigados por homicídio qualificado. No dia seguinte da morte de Larissa, a prisão em flagrante dos três suspeitos foi convertida em preventiva durante audiência de custódia.
Ao g1, a defesa do proprietário informou que, por respeito às partes envolvidas, às famílias e à própria Justiça, não vai comentar detalhes do processo no momento. A defesa ainda reforça a confiança na atuação imparcial do Poder Judiciário para o esclarecimento dos fatos (confira a nota completa ao final do texto).
O g1 entrou em contato com a defesa das duas mulheres investigadas, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Motivação
Segundo o delegado, a gerente do estabelecimento pediu ao proprietário da boate que encontrasse alguém para dar “um susto na vítima”. Para o g1, o delegado Jefferson disse que os investigados alegaram que a vítima estava usando drogas e medicamento controlado e perturbando a tranquilidade da casa noturna.
Larissa Cristina Nunes, de 23 anos, morreu após ser espancada, em Anápolis
Reprodução/TV Anhanguera
NOTA DE DEFESA DO PROPRIETÁRIO
A defesa vem a público esclarecer que o processo que apura os fatos ocorridos ainda se encontra em fase inicial, sendo prematuro qualquer juízo de valor ou conclusão precipitada.
Reforçamos que qualquer conclusão precipitada ou divulgação de informações não oficiais pode prejudicar a adequada condução do caso e induzir a interpretações equivocadas.
Sendo certo que eventuais manifestações, esclarecimentos ou produção de provas ocorrerão exclusivamente nos autos, em observância ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, direitos assegurados pela Constituição Federal.
Manifestamos também nosso respeito e solidariedade à família e aos amigos da Vítima, cuja perda irreparável merece ser lembrada e tratada com a máxima sensibilidade. Reconhecemos a importância de que a memória da Vítima seja preservada com dignidade, e que a busca pela verdade se dê de forma responsável e justa.
A defesa reafirma seu compromisso com a verdade, com a transparência e com a apuração integral dos fatos, e solicita que a imprensa aguarde o fim das investigações antes de qualquer julgamento antecipado.
Por respeito às partes envolvidas, às famílias e à própria Justiça, a defesa não comentará detalhes do mérito do processo neste momento, reforçando confiança na atuação imparcial do Poder Judiciário para o esclarecimento integral dos fatos.
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