Em Macapá, exposição ‘Invisíveis ao olhar comum’, reúne obras sobre vida amazônida


Exposição de 4 fotógrafos está em exibição no Espaço Cultural Dr. Phelippe Daou
O Espaço Cultural Dr. Phelippe Daou recebe até 7 de setembro a exposição ‘Invisíveis ao olhar comum’, retratando obras de 4 fotógrafos profissionais que atuam no Amapá. Participam da exposição, Nani Rodrigues, Dinho Rocha, Evandro Holanda e Luzia Mota.
As obras retratam o cotidiano da Amazônia, incluindo pessoas – o meio em que vivem -, animais e a natureza em sua plenitude.
O espaço é aberto para visitação de segunda a sábado em horário comercial, na sede da Rede Amazônica em Macapá, localizada na Avenida Diógenes Silva, nº 2221 – Buritizal. Visitas podem ser agendadas pelo (96) 99112-6310.
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Dinho Rocha
Dinho Rocha – fotógrafo profissional do Amapá
Arquivo pessoal/divulgação
Dinho Rocha é fotógrafo profissional há 5 anos e constrói imagens como quem sussurra segredos da floresta. Ele se inspira no codianos amazônida na forma mais natural e autêntica possível.
“A minha paixão mesmo é fotografar e mostrar a vida de quem mora aqui. Então, normalmente eu deixo a fotografia me levar para onde ela quer. Acho que essa coisa do olhar do fotógrafo é uma questão de feeling e olhar fotográfico, através de experiência, referências visuais… E tu acaba passando por um lugar ou por uma situação, e acaba vendo a fotografia já ali. Às vezes a gente tem a sorte de estar com a câmera na mão. Outras vezes acontece de ficar só no olhar mesmo, um registro na cabeça”, disse.
Evandro Holanda
Evando Holanda – fotógrafo profissional do Amapá
Arquivo pessoal/divulgação
Evandro Holanda começou a carreira na fotografia através da edição de imagens escolares no contexto educacional. Essa vivência despertou o desejo de capturar com o próprio olhar, explorando luz e composição desde os tempos da fotografia analógica. Ele busca inspiração de diversas formas, incluindo retratar crianças ribeirinhas em contato com a natureza.
“Nós temos algumas obras que mostram a natureza, de crianças brincando na beira do rio. Eu gosto de registrar muito os ribeirinhos porque eles vivem ali naquela natureza, naquela comunidade de forma natural. Quando a gente chega lá para fazer esses registros, eles procuram a gente. Fazem a melhor pose para aparecer na cena”, explica.
Luzia Mota
Luzia Mota – fotógrafa profissional do Amapá
Arquivo pessoal/divulgação
Artista multidisciplinar, atua na fotografia, audiovisual, literatura e música. Luzia começou a fotografar aos 12 anos, consolidando sua carreira a partir de 2018, em diálogo com o artista plástico Jeriel Luz.
“A minha inspiração vem do ouvir, vem de ver os lugares, as imagens, vem de pesquisas também. A cada projeto que meu marido faz – ele é artista plástico – a gente faz uma pesquisa sobre o tema. Aí, às vezes, a gente vai pra beiro do rio fotografar, um trabalho complementa o outro, é uma experiência maravilhosa fazer esses registros”, diz.
Nani Rodrigues
Nani Rodrigues – fotógrafa atuante no Amapá
Arquivo pessoal
Com mais de oito anos de estrada na fotografia, Nani Rodrigues transforma paisagens em poesia visual.
“Eu sempre me inspiro na natureza, eu adoro fotografar. Eu gosto de fotografar pessoas, mas o que mais me apaixona é fotografar natureza, um pássaro, uma ave. Aquela que está bem distante, que eu possa pegar o gesto dela com aquela freirinha cantante. O nascer do sol é apaixonante. Acordar às cinco horas da manhã e ir lá para a orla e esperar ele subir lá no fundo do Rio Amazonas, sabe?”, disse.
Curadoria
Graça Andritson expõe obras
Graça Andritson/Arquivo Pessoal
A exposição conta com a curadoria da artista plástica Graça Andritson, que é formada em educação artística é artista plástica e trabalha na educação.
“Eu busco artistas, novos talentos e quem já está no mercado. Quando o artista vem pra cá, a gente dá visibilidade. É mostrado na TV, várias matérias que a Rede Amazônica disponibiliza. Entrevistas na CBN Amazônia. Tudo isso é mostrado pro artista e eu faço um trabalho em paralelo nas minhas redes sociais mostrando o que o artista ganha quando vem pra cá. Isso é muito interessante porque o artista aparece, as obras deles também. Esse trabalho tem sido muito rico, tá me engrandecendo bastante eu gosto muito de fazer”, explicou.
Fotógrafos profissionais participam da Exposição ‘Invisíveis ao olhar comum’, em Macapá
Jeriel Nunes/divulgação
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