
Tesla Model S
divulgação/Tesla
A Tesla pode enfrentar um processo coletivo por motoristas do Estado norte-americano da Califórnia que afirmam que Elon Musk os enganou durante oito anos sobre os recursos de condução autônoma dos veículos elétricos de sua empresa.
A juíza distrital dos Estados Unidos, Rita Lin, disse que a questão comum sobre a falta de sensores da Tesla para atingir um alto nível de autonomia, além de sua incapacidade de “demonstrar uma condução autônoma de longa distância com qualquer um de seus veículos”, justifica ações coletivas de dois grupos de motoristas que compraram o pacote de tecnologia Full Self-Driving.
Na decisão de segunda-feira (18), a juíza de São Francisco também disse que milhares de pessoas provavelmente viram a alegação da Tesla na seção “Autopilot” de seu site, de outubro de 2016 a agosto de 2024, de que os veículos da marca eram capazes de condução totalmente autônoma.
A Tesla fez uma afirmação semelhante em várias publicações e ocasiões, assim como Musk fez em uma entrevista coletiva de imprensa em 2016.
“Embora esses canais por si só não sejam suficientes para estabelecer a exposição de toda a classe a um fabricante tradicional de automóveis, a estratégia de publicidade diferenciada da Tesla justifica um afastamento da abordagem típica”, escreveu Lin.
Advogados da Tesla não comentaram o assunto na terça-feira (19).
A Tesla argumentava que não era razoável presumir que todos os membros do processo coletivo viram as declarações contestadas e que não há provas de que as declarações da empresa e de seu presidente sobre o sistema são relevantes.
g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil
LEIA MAIS
Ford Mustang Dark Horse, versão mais potente da história, é lançado no Brasil por R$ 649 mil
CNH sem autoescola: especialista em segurança mostra os pontos positivos e negativos da medida
Dona da Fiat inaugura desmanche veicular e vende peças por menos da metade do preço