Grávida passa mal após ser presa por furtar loja e agredir funcionários no Paraná, diz delegado


Polícia prende duas irmãs por furto de maquiagem em loja no centro
Uma gestante foi presa por furtar uma loja de cosméticos e agredir funcionários após ser abordada por eles em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
As informações são do delegado Romeu Ferreira, que afirma que a grávida cometeu o crime em conjunto com a irmã. As duas têm 19 e 20 anos.
Segundo ele, a suspeita está na 36ª semana de gestação e passou mal após ser levada para a delegacia. Ela recebeu atendimento médico e, após receber alta, voltou para a detenção.
Os nomes delas não foram revelados. A Polícia Civil ressalta que não pode repassar a identidade de pessoas presas e/ou investigadas devido à lei de abuso de autoridade.
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O caso aconteceu nesta terça-feira (19), no calçadão do Centro da cidade. No dia seguinte, ambas receberam liberdade provisória na audiência de custódia.
Em nota enviada ao g1, o advogado Fernando Corrêa, que atua na defesa delas, destaca que a decisão reconheceu que ambas preenchem os requisitos legais para responderem ao processo em liberdade, “em conformidade com os princípios constitucionais da presunção de inocência e da ampla defesa”.
“Mantemos o compromisso de assegurar que todo o processo se desenvolva com respeito ao devido processo legal e aos direitos fundamentais”, disse ele.
As irmãs vão responder por “roubo impróprio”, segundo o delegado, que é quando o ladrão emprega violência ou grave ameaça após o roubo para assegurar a posse do item ou para garantir a impunidade do crime. A pena vai de quatro a dez anos de prisão, de acordo com o Código Penal.
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Irmãs foram presas pela Guarda Municipal de Ponta Grossa
Prefeitura Municipal
Furto, agressão, fuga e prisão
O delegado Romeu Ferreira afirma que funcionários da loja flagraram a grávida e a irmã escondendo produtos de maquiagem nos próprios pertences.
Segundo ele, quando os trabalhadores foram confrontá-las elas agiram com violência, e uma funcionária chegou a ficar ferida.
As suspeitas fugiram, mas foram encontradas na sequência pela Guarda Civil Municipal (GCM). Aos agentes, elas confessaram que tentaram furtar os objetos, e alegaram que agiram com violência porque foram agredidas pelos funcionários.
No entanto, testemunhas ouvidas pela polícia negaram a ação agressiva dos funcionários e, por isso, eles são tratados como vítimas no inquérito.
As irmãs foram presas em flagrante e liberadas na quarta-feira (20), mediante o cumprimento de medidas cautelares. Entre elas, estão ir ao fórum uma vez por mês, proibição de frequentar a loja onde aconteceu a situação, não ter contato com os colaboradores que alegaram terem sido agredidos e não viajar por mais de 8 dias sem avisar previamente a Justiça.
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