‘Até quando?’ Os números da violência contra mulher que insistem em subir
O Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou, na última quarta-feira (20), uma plataforma digital do Observatório do Feminicídio, coordenado pela Secretaria de Estado da Mulher.
A ferramenta reúne informações de saúde, segurança e justiça, e tem o objetivo de orientar políticas públicas de enfrentamento à violência contra meninas e mulheres.
Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), 139 mulheres são vítimas de agressões diariamente no estado, uma redução de 6% em relação ao ano passado, quando a média diária era de 148 casos.
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Entre os mais de 40 mil casos notificados em 2025, quase 31 mil tiveram mulheres como vítimas. A violência física é a forma mais frequente de agressão, enquanto o estupro lidera entre os tipos de violência sexual.
Reincidência de agressões
O levantamento mostra ainda que a violência é repetida em muitos casos: cerca de 42% das vítimas já haviam sido agredidas antes.
— Pela primeira vez, conseguimos reunir em um só lugar dados de órgãos que denunciam, investigam, julgam e acolhem as vítimas. Isso ajuda a criar políticas mais eficazes e evita que mulheres sejam silenciadas pela violência — afirmou Heloisa Aguiar, secretária de Estado da Mulher.
A secretária de Saúde, Claudia Mello, ressaltou a importância de integrar as informações:
— A plataforma vai permitir ações mais rápidas e coordenadas, garantindo que as mulheres recebam proteção e apoio quando mais precisam.
Rede de proteção em ação
Entre janeiro e julho de 2025, o Instituto de Segurança Pública (ISP) registrou 53 casos de feminicídio no estado, uma redução de 12 casos em relação ao mesmo período do ano passado.
No âmbito da Justiça, o TJ-RJ informou que 23.440 medidas protetivas de urgência foram concedidas e 3.032 prisões foram realizadas no primeiro semestre de 2025.
O Governo do Estado mantém programas como a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, que já fez mais de 336 mil atendimentos, e o app Rede Mulher, que permite acionar a Polícia Militar em casos de emergência, enviando a localização da vítima em tempo real e solicitando medidas protetivas.
As mulheres também podem receber atendimento nos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs e CIAMs), que oferecem apoio psicológico, jurídico e social.
Em 2024, as unidades fizeram mais de 11 mil atendimentos. O governo ainda oferece abrigo sigiloso para mulheres em situação de vulnerabilidade.
Onde pedir ajuda?
190 – para acionar a Polícia Militar em casos de emergência
180 – para acionar a Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência
100 – para denúncias de violação de Direitos Humanos
Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam): para registrar boletins de ocorrência, solicitar medidas protetivas e pedir exames de corpo delito
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008
Unidades do Ministério Público para se informar e pedir ajuda na solicitação de medidas protetivas
O Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou, na última quarta-feira (20), uma plataforma digital do Observatório do Feminicídio, coordenado pela Secretaria de Estado da Mulher.
A ferramenta reúne informações de saúde, segurança e justiça, e tem o objetivo de orientar políticas públicas de enfrentamento à violência contra meninas e mulheres.
Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), 139 mulheres são vítimas de agressões diariamente no estado, uma redução de 6% em relação ao ano passado, quando a média diária era de 148 casos.
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Entre os mais de 40 mil casos notificados em 2025, quase 31 mil tiveram mulheres como vítimas. A violência física é a forma mais frequente de agressão, enquanto o estupro lidera entre os tipos de violência sexual.
Reincidência de agressões
O levantamento mostra ainda que a violência é repetida em muitos casos: cerca de 42% das vítimas já haviam sido agredidas antes.
— Pela primeira vez, conseguimos reunir em um só lugar dados de órgãos que denunciam, investigam, julgam e acolhem as vítimas. Isso ajuda a criar políticas mais eficazes e evita que mulheres sejam silenciadas pela violência — afirmou Heloisa Aguiar, secretária de Estado da Mulher.
A secretária de Saúde, Claudia Mello, ressaltou a importância de integrar as informações:
— A plataforma vai permitir ações mais rápidas e coordenadas, garantindo que as mulheres recebam proteção e apoio quando mais precisam.
Rede de proteção em ação
Entre janeiro e julho de 2025, o Instituto de Segurança Pública (ISP) registrou 53 casos de feminicídio no estado, uma redução de 12 casos em relação ao mesmo período do ano passado.
No âmbito da Justiça, o TJ-RJ informou que 23.440 medidas protetivas de urgência foram concedidas e 3.032 prisões foram realizadas no primeiro semestre de 2025.
O Governo do Estado mantém programas como a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, que já fez mais de 336 mil atendimentos, e o app Rede Mulher, que permite acionar a Polícia Militar em casos de emergência, enviando a localização da vítima em tempo real e solicitando medidas protetivas.
As mulheres também podem receber atendimento nos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs e CIAMs), que oferecem apoio psicológico, jurídico e social.
Em 2024, as unidades fizeram mais de 11 mil atendimentos. O governo ainda oferece abrigo sigiloso para mulheres em situação de vulnerabilidade.
Onde pedir ajuda?
190 – para acionar a Polícia Militar em casos de emergência
180 – para acionar a Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência
100 – para denúncias de violação de Direitos Humanos
Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam): para registrar boletins de ocorrência, solicitar medidas protetivas e pedir exames de corpo delito
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008
Unidades do Ministério Público para se informar e pedir ajuda na solicitação de medidas protetivas