
Pai é preso por espancar filha de 6 anos em Taquarana
Um homem foi preso nesta quarta-feira (6), no município de Taquarana, Agreste de Alagoas, acusado de agredir a própria filha, uma criança de apenas 6 anos. O Conselho Tutelar foi acionado através de uma denúncia anônima. A vítima foi localizada na escola onde estuda, com um hematoma visível no rosto, em formato de sandália.
Segundo conselheiros tutelares, a criança estava com medo e revelou que o pai a agrediu porque ela chorava enquanto procurava um anel perdido. A marca da agressão chamou a atenção dos professores.
A denúncia foi encaminhada à Polícia Civil, que iniciou as buscas e localizou o suspeito em um povoado da cidade. De acordo com o delegado responsável pelo caso, o homem foi encontrado circulando de bicicleta e ainda tentou resistir à abordagem.
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“Ele questionou a prisão, mas demos voz de prisão e o trouxemos para a delegacia. Foi autuado em flagrante por lesão corporal dolosa contra criança”, disse o delegado Nivaldo Aleixo. Segundo ele, também foi solicitado à Justiça um pedido de prisão temporária e medidas protetivas para a esposa e o outro filho do casal, um menino de 5 anos com autismo que também estaria sendo agredido.
A menina de 6 anos e a família receberão acompanhamento psicológico e assistência social. O caso está sendo monitorado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social(CREAS) e pelo CAPS, para minimizar os impactos emocionais sofridos pela criança.
Agressões contra crianças crescem em Alagoas
Casos como o de Taquarana não são isolados. Segundo dados do Anuário de Segurança Pública de Alagoas, o número de registros de maus-tratos contra crianças e adolescentes saltou de 366 em 2023 para 520 em 2024, um aumento de 42%. A maioria das vítimas tem entre 5 e 9 anos de idade.
As autoridades reforçam o papel da população na denúncia de qualquer forma de violência. Casos podem ser comunicados de forma anônima por meio do Disque 100, além de canais da polícia e do próprio Conselho Tutelar de Taquarana, pelo número (82) 9 8203-4688.
Marca da chinela ficou no rosto da criança
Reprodução/ TV Gazeta
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