A Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal aprovou, na última quarta-feira (28) um pedido para visitar três mulheres presas na cidade de El Paso, no Texas (EUA), suspeitas de terem participado da tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro de 2023.
O pedido, feito pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), foi subscrito pela senadora e presidente da comissão, Damares Alves (Republicanos-DF), e aprovado de forma simbólica.
“É imprescindível que a Comissão de Direitos Humanos do Senado realize uma diligência, com urgência, a fim de verificar as condições dessas presas e investigar as denúncias de abusos e violações de direitos humanos”, afirmou Girão.
Girão justifica que elas buscaram “proteção política” nos EUA após serem “perseguidas” pela Justiça Brasileira, mas não explica que elas foram presas após serem identificadas pela polícia local por estarem de forma ilegal no país. O pedido lista quatro mulheres, mas uma delas acabou sendo de deportada para o Brasil dia 26 de maio.
“Importante destacar que, essas mulheres estão presas há 4 meses em um presídio americano aguardando decisão da justiça americana sobre seus pedidos de asilo político”, justificou o senador Girão.
A viagem ainda não tem data marcada e nem quais serão os senadores participantes. No começo de maio, Damares, Girão e o senador Magno Malta (PL-ES), estiveram na Argentina para visitar cinco brasileiros que estão presos por lá após serem condenados por participar dos atos golpistas.
“Saímos de lá muito angustiados. Quando a gente mergulha na história desses cinco brasileiros, a gente fica extremamente triste. Pessoas que nem entraram nos prédios, mas nos autos está provado isso. Eles passaram pelos piores cárceres da Argentina, tratados como criminosos”, afirmou Damares durante sessão da comissão após a viagem.
Brasileira deportada
Cristiane da Silva foi deportada após o Supremo Tribunal Federal a condená-la em fevereiro deste ano a um ano e 20 dias de prisão por associação criminosa e “incitação ao crime equiparado de animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais” após ter participado do 8 de janeiro, em Brasília.
Apesar da condenação, o ministro Alexandre de Moraes, autorizou que ela cumpra uma pena alternativa de 225h de prestação de serviços à comunidade, não utilize as redes sociais no período do cumprimento da pena e participe de um curso do Ministério Público Federal sobre “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, de 12 horas.
Entretanto, por ela ter rompido a tornozeleira eletrônica em junho de 2024, que culminou na sua fuga para os Estados Unidos, o ministro Moraes decidiu por decretar a prisão preventiva de Cristiane e o bloqueio de todos os seus bens.
O pedido, feito pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), foi subscrito pela senadora e presidente da comissão, Damares Alves (Republicanos-DF), e aprovado de forma simbólica.
“É imprescindível que a Comissão de Direitos Humanos do Senado realize uma diligência, com urgência, a fim de verificar as condições dessas presas e investigar as denúncias de abusos e violações de direitos humanos”, afirmou Girão.
Girão justifica que elas buscaram “proteção política” nos EUA após serem “perseguidas” pela Justiça Brasileira, mas não explica que elas foram presas após serem identificadas pela polícia local por estarem de forma ilegal no país. O pedido lista quatro mulheres, mas uma delas acabou sendo de deportada para o Brasil dia 26 de maio.
“Importante destacar que, essas mulheres estão presas há 4 meses em um presídio americano aguardando decisão da justiça americana sobre seus pedidos de asilo político”, justificou o senador Girão.
A viagem ainda não tem data marcada e nem quais serão os senadores participantes. No começo de maio, Damares, Girão e o senador Magno Malta (PL-ES), estiveram na Argentina para visitar cinco brasileiros que estão presos por lá após serem condenados por participar dos atos golpistas.
“Saímos de lá muito angustiados. Quando a gente mergulha na história desses cinco brasileiros, a gente fica extremamente triste. Pessoas que nem entraram nos prédios, mas nos autos está provado isso. Eles passaram pelos piores cárceres da Argentina, tratados como criminosos”, afirmou Damares durante sessão da comissão após a viagem.
Brasileira deportada
Cristiane da Silva foi deportada após o Supremo Tribunal Federal a condená-la em fevereiro deste ano a um ano e 20 dias de prisão por associação criminosa e “incitação ao crime equiparado de animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais” após ter participado do 8 de janeiro, em Brasília.
Apesar da condenação, o ministro Alexandre de Moraes, autorizou que ela cumpra uma pena alternativa de 225h de prestação de serviços à comunidade, não utilize as redes sociais no período do cumprimento da pena e participe de um curso do Ministério Público Federal sobre “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, de 12 horas.
Entretanto, por ela ter rompido a tornozeleira eletrônica em junho de 2024, que culminou na sua fuga para os Estados Unidos, o ministro Moraes decidiu por decretar a prisão preventiva de Cristiane e o bloqueio de todos os seus bens.