
Wendler Silva descobriu que mais de R$ 23 mil tinham sido depositados em sua conta após a ligação de uma funcionária do banco. Caso aconteceu em junho, e ele fez a devolução na mesma transação. Wendler Silva devolveu pix que recebeu por engano
Montagem/Wendler Silva/Arquivo Pessoal
Wendler Silva, 30 anos, estava no trabalho quando recebeu a ligação de um banco informando que R$ 23.300 haviam sido transferidos para sua conta por engano. Assim que soube, realizou o reembolso e devolveu o valor para o dono. Apesar de tudo ter terminado bem, o susto de Wendler foi grande.
“Fiquei sem entender. No mesmo momento já preocupado porque um valor desse na minha conta não esperava e fiquei pensando na pessoa que fez a transferência como estaria ele”, contou.
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A transferência, via Pix, e devolução aconteceram no mesmo dia, 25 de junho de 2025, com um intervalo de aproximadamente 30 minutos entre as operações.
Wendler trabalha como agente de soluções em telecomunicação em Palmas. Quando a funcionária do banco ligou para ele, informou que o dono dos R$ 23 mil havia confundido o número final da chave do Pix, levando a transferência por engano.
“Estava no trabalho quando recebi uma ligação de uma gerente do banco […] informando sobre essa transação. A mesma informou que o número de telefone que o cliente ia passar o valor só mudava o final do meu e ele passou e não conferiu o nome. Caiu em minha conta um valor de R$23.300, aí ela me perguntou se poderia estar fazendo o reembolso do valor. Eu só entrei no aplicativo e reembolsei”.
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O que fazer nesses casos?
Pessoa segurando celular na área Pix de aplicativo bancário
Patrício Reis/g1 Tocantins
O ideal é que a pessoa que recebeu o Pix por engano faça o reembolso pelo aplicativo do banco, na mesma transação. Evitar fazer um novo Pix é o primeiro passo para evitar golpes que simulam transferências bancárias.
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A pessoa que recebeu o valor por engano também pode entrar em contato com o banco, caso não tenha opção de fazer a devolução na mesma transação pelo aplicativo.
É justamente o cuidado na hora de realizar a transferência e ao receber mensagens solicitando envios de Pix, que pode evitar situações frustrantes como cair em golpes ou quase responder um processo criminal.
Negou a devolução e pagou caro
Um jovem de 20 anos, morador do Tocantins, teve que fazer um acordo judicial após se recusar a devolver R$ 228 que recebeu por engano. Para evitar um processo criminal, ele terá que pagar R$ 759 – mais que o triplo. O caso aconteceu em maio de 2025. O nome do jovem não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa dele.
Conforme o TJ, o dinheiro foi transferido por um comerciante de Augustinópolis, região norte do estado. Após perceber o erro, ele conseguiu localizar o jovem pesquisando seu nome nas redes sociais e mandou uma mensagem pedindo a devolução. Sem resposta, levou o caso à Justiça.
O Ministério Público propôs uma transação penal para suspender o processo criminal. Durante a audiência, o jovem aceitou o acordo e se comprometeu a pagar R$ 759 (meio salário mínimo) de forma parcelada.
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