Mulher é presa por suspeita de aplicar golpes com cartas de crédito falsas em Guaxupé, MG


Segundo a Polícia Civil, as vítimas pagavam valores de entrada acreditando que seriam contempladas, mas no final descobriam que era uma fraude. Uma mulher de 35 anos foi presa preventivamente nesta terça-feira (9) em Guaxupé (MG), suspeita de aplicar diversos golpes relacionados à venda fraudulenta de cartas de crédito na região.
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De acordo com a Polícia Civil, a suspeita atuava como intermediadora na suposta comercialização desses contratos. As vítimas efetuavam pagamentos iniciais acreditando que seriam contempladas, mas acabavam descobrindo que se tratava de uma fraude estruturada.
Mulher é presa por suspeita de aplicar golpes com cartas de crédito falsas em Guaxupé, MG
Polícia Civil de Minas Gerais
“Ao longo das investigações, recebemos diversas denúncias de pessoas que haviam feito pagamentos significativos a título de entrada para aquisição de cartas de crédito, que jamais foram contempladas. A investigada apresentava-se como intermediadora ou vendedora desses contratos, mas, ao final, as vítimas percebiam que se tratava de uma fraude estruturada”, afirmou o delegado Tales Moreira, responsável pelo caso.
Segundo ele, a prisão preventiva foi pedida devido à periculosidade da mulher e à continuidade dos crimes.
“A suspeita já respondia a vários inquéritos policiais por estelionato, e mesmo ciente das investigações, continuou praticando novos golpes. Isso demonstra não só a habitualidade criminosa, como também o desprezo pelas instituições de Justiça. A ficha criminal extensa e a reincidência pesaram para a prisão”, disse.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, a polícia apreendeu um carro e um celular, bens adquiridos de forma supostamente fraudulenta. A investigação sobre a origem dos itens continua em andamento.
A mulher foi levada para o Presídio de Guaranésia (MG), onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil pede que outras possíveis vítimas compareçam à delegacia para registrar boletim de ocorrência.
“É essencial que todas as vítimas relatem suas experiências. Isso fortalece os inquéritos e ajuda a garantir que todos os crimes cometidos sejam devidamente apurados e punidos”, destacou o delegado.
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