Foram aplicadas 1.909 multas por esse tipo de infração nos meses de janeiro e fevereiro de 2025. O crescimento é de quase 46% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 1.311 autuações. Aumenta número de motoristas flagrados usando o celular nas rodovias de Itapetininga, Sorocaba e Jundiaí
Reprodução/TV TEM
O número de motoristas flagrados utilizando o celular ao volante aumentou nas rodovias que cortam as cidades de Sorocaba, Jundiaí e Itapetininga. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2025, foram aplicadas 1.909 multas por esse tipo de infração, um crescimento de quase 46% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 1.311 autuações.
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Os dados foram obtidos por meio de levantamento feito pela produção com base na plataforma “Fala SP”, do Governo do Estado, e fornecidos pela Polícia Rodoviária.
Entre as três cidades, Sorocaba registrou 829 autuações nos dois primeiros meses de 2025, um aumento de 45,7% em comparação com o mesmo período de 2024, quando houve 569 multas. Em Jundiaí, o salto foi ainda maior: de 684 para 1.019, um aumento de 49%. Já em Itapetininga, o crescimento foi mais discreto, passando de 58 para 61 autuações, o que representa uma alta de 5,2%.
Apesar de o uso do celular ao volante ser proibido e perigoso, a prática ainda é comum e muitas vezes subestimada pelos motoristas. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), existem três tipos de infrações relacionadas ao uso do celular ao dirigir, com penalidades que variam conforme a forma de uso:
Falar ao celular, mesmo com fones de ouvido: infração média, com multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH;
Segurar o celular enquanto dirige: infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos;
Manusear o celular (teclar, por exemplo): também infração gravíssima, com as mesmas penalidades acima.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o uso do celular ao dirigir aumenta em até 400% o risco de acidentes. Estudos também apontam que digitar mensagens enquanto se conduz pode atrasar o tempo de reação em até 35%, efeito comparável ao de dirigir sob efeito de álcool.
A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) reforça o perigo: segundo a entidade, digitar uma mensagem de texto dirigindo a 80 km/h equivale a percorrer cem metros com os olhos vendados, distância equivalente ao comprimento de um campo de futebol.
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