
Gaby Amarantos anuncia line-up de aniversário com shows de grandes estrelas do pop da Amazônia
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A cantora e ícone pop da Amazônia, Gaby Amarantos, acaba de divulgar o line-up da sua tradicional festa de aniversário, que este ano acontece no dia 5 de agosto. Com o tema “Rock doido”, o line-up do Xarque 2025 promete nomes potentes como MC Dourado, Gang e Crocodilo, além de convidados especiais que simbolizam a força e diversidade da música paraense.
A festa, como define Gaby, é uma imersão completa na estética, nos sons e na energia da cultura periférica da Amazônia. “É uma celebração da nossa autenticidade, da nossa criatividade e da nossa capacidade de transformar tudo em arte. E, claro, com muito look, muito brilho e muita alegria!”, diz Gaby.
O evento, que estreou ano passado, reuniu o panteão da música pop da Amazônia e virou um marco no calendário cultural do Pará. Agora, em 2025, chega ainda maior, com cara de festival, reunindo grandes nomes da música, da comédia e da cena digital do Norte do Brasil, de cidades como Santarém, Manaus, Macapá e Belém.
Este ano, a festa marca também um momento especial da carreira da cantora, que em 2025 estará nos palcos de grandes eventos de alcance internacional: ela é atração confirmada no The Town, em São Paulo, e no Global Citizen Festival: Amazônia, em Belém — ao lado de Anitta, Seu Jorge, Joelma e Mariah Carey. E, como manda a tradição, Gaby faz questão de dividir seus holofotes com quem constrói a cena ao seu lado.
“Esse ano a gente vai fazer uma edição muito especial do Xarque da Gaby, porque, para além de comemorar meu aniversário, a gente vai celebrar essa fase tão bonita da cultura amazônica, com o mundo inteiro voltando os olhos para nossa região. É uma festa de pertencimento, de afirmação da nossa força!”, conta Gaby.
Gaby Amarantos vence o Grammy Latino com disco que celebra a cultura do tecnomelody
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Uma diva da periferia para o mundo
Jurunense raiz, Gaby ganhou o Brasil e o mundo sem nunca deixar de afirmar suas origens: a periferia da Amazônia. Da aparelhagem ao Grammy Latino, ela é a embaixadora do tecnobrega, gênero que ajudou a projetar no cenário internacional.
Ao longo da carreira, Gaby se consolidou como artista multifacetada: cantora, atriz, apresentadora, compositora, ativista. Ela começou cantando em coral de igreja, mas foi nos palcos das aparelhagens que moldou seu som e seu estilo. Tornou-se vocalista da Banda Tecno Show, grupo que ajudou a popularizar o tecnobrega, movimento musical nascido nas periferias do Norte e baseado na remixagem, na estética pop e na potência das aparelhagens de som.
A projeção nacional veio com hits como “Hoje Eu Tô Solteira” e “Ex Mai Love”, e seu visual exuberante e autêntico a transformou na “Beyoncé do Pará”. Com seu primeiro álbum solo, Treme (2012), ela levou o tecnobrega aos grandes palcos do Brasil. Depois vieram Purakê (2021), álbum que homenageia a força elétrica da Amazônia, e TecnoShow Vol. 1 (2022), trabalho que revisita os sucessos de sua antiga banda com versões licenciadas de clássicos internacionais — e que lhe rendeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa em 2023.
Mais que uma artista, Gaby é símbolo de resistência, de orgulho periférico e de uma Amazônia pulsante. Como ela mesma diz: “Essa festa é para celebrar nossa potência enquanto artistas. Mostrar que a gente tá unido, que a gente tá junto, se celebrando”, garante.
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