
Corpos de mãe e filha seguem no IML de Nova Friburgo após serem encontradas mortas
Mãe e filha foram encontradas mortas dentro do apartamento onde moravam, no Centro de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, no dia 29 de junho. Os corpos estavam em um imóvel na Rua Engenheiro Ariosto Bento de Mello e, segundo a Polícia Civil, não havia sinais de violência nem de arrombamento.
As vítimas seriam Laura Batista Leite, de 45 anos, e Regina Batista Velasco, de 74, mas a identificação oficial ainda não foi confirmada pela perícia devido ao estado avançado de decomposição — os corpos estavam praticamente petrificados.
De acordo com o delegado responsável, a família das vítimas já foi localizada e reside fora do estado, mas aguarda a liberação dos corpos, que ainda dependem de confirmação técnica.
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Quatro dias sem contato e sem sinais de vida
Vizinhos perceberam a ausência das duas mulheres e acionaram a polícia. A porta do apartamento estava trancada e precisou ser aberta por um chaveiro. Dentro do quarto, os corpos foram encontrados em posições diferentes: a filha estava deitada na cama, coberta, e a mãe caída ao lado.
Não havia desordem nos cômodos, nem marcas de agressão. Um médico do SAMU que atendeu a ocorrência estimou que ambas já estavam mortas há pelo menos quatro dias.
A principal linha de investigação aponta para causas naturais. Informações de pessoas próximas indicam que Laura teria sofrido uma crise de hipoglicemia, e Regina, ao perceber a situação da filha, acabou sofrendo um infarto logo em seguida.
A Polícia Civil segue investigando o caso como morte natural, mas aguarda o resultado dos laudos periciais para confirmar as causas.
Isolamento e fragilidade
O g1 teve acesso a mensagens enviadas por uma cuidadora que prestava apoio à família. Nos textos, ela relatava que mãe e filha estavam muito debilitadas, com dificuldades até para sair de casa e realizar tarefas básicas, como ir ao banco ou ao mercado. A cuidadora também mencionava que não contava com o apoio de outros familiares.
Até a manhã desta quarta-feira (30), os corpos permaneciam no Instituto Médico Legal de Nova Friburgo e ainda não haviam sido liberados para sepultamento.
Regina Batista Velasco e a filha foram encontradas mortas em Nova Friburgo
Divulgação