O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e um grupo de parlamentares da oposição ocuparam a Mesa Diretora do Plenário do Senado Federal nesta terça-feira (5) para, segundo o senador, pressionar o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), obstruindo os trabalhos dos parlamentares.
Além de protestar contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o grupo quer pautar uma série de projetos de interesse do grupo, entre eles o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e anistia “ampla e irrestrita” aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro.
Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, Flávio Bolsonaro afirmou que a medida foi tomada após tentativas frustradas de contato com o presidente do Senado.
“Enquanto o presidente Davi Alcolumbre não atender às nossas demandas, porque sequer o telefone ele está atendendo, e eu jamais esperava isso dele, nós vamos permanecer aqui”, declarou o senador.
De acordo com Bolsonaro, mais de 12 senadores participam da ocupação e estão dispostos a continuar no local por tempo indeterminado até que Alcolumbre atenda às suas reivindicações. “Nós vamos permanecer aqui no plenário, se preciso for, e virar a noite”, afirmou.
As demandas do grupo, chamadas por Flávio Bolsonaro de “pacote de paz”, incluem, além do pedido de impeachment de Moraes, a votação de uma proposta de anistia e o fim do foro privilegiado. A mobilização ocorre em meio a um acirramento da crise entre o Congresso e o Judiciário, e também em um contexto de discussões sobre possíveis sanções comerciais dos Estados Unidos ao Brasil.
‘Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo’
‘A culpa não é do Eduardo’, diz Flávio Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Flávio Bolsonaro também afirmou que não é possível prever o que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá fazer sobre a taxa de 50% em cima de produtos brasileiros. Entre outros motivos, a imposição teve como motivo as ações da Justiça brasileira contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do parlamentar.
“Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo. O Eduardo Bolsonaro e nenhuma outra pessoa manipula o presidente Trump.”
O senador, no entanto, afirmou que aprovar uma anistia no Congresso Nacional, defendida por apoiadores de Bolsonaro, é “é um gesto prático, importante, para que a Casa Branca possa rever as sanções”.
Flávio ainda afirmou que a culpa do tarifaço não é de seu irmão, Eduardo, que está nos Estados Unidos em articulação com o governo americano para sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes foi acionado na Lei Magnitsky na semana passada (entenda aqui).
Ele culpa Moraes e o presidente Lula (PT) pela decisão de Trump e diz que “a briga não é mais esquerda e direita, é contra a direita e a falta de bom senso das pessoas que estão tomando as decisões e bagunçando a democracia”.
“Tem que perguntar ao Alexandre de Moraes, que foi quem colocou o Brasil nessa confusão junto com os Estados Unidos, e ao Lula, que a todo momento hostiliza os Estados Unidos. Ele próprio fecha as portas para qualquer negociação e parece que ele quer que chegue esse tarifaço porque ele está achando bom que o Brasil pague esse preço e que ele tenha algum benefício político em função disso”, afirmou Flávio Bolsonaro.
Além de protestar contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o grupo quer pautar uma série de projetos de interesse do grupo, entre eles o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e anistia “ampla e irrestrita” aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro.
Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, Flávio Bolsonaro afirmou que a medida foi tomada após tentativas frustradas de contato com o presidente do Senado.
“Enquanto o presidente Davi Alcolumbre não atender às nossas demandas, porque sequer o telefone ele está atendendo, e eu jamais esperava isso dele, nós vamos permanecer aqui”, declarou o senador.
De acordo com Bolsonaro, mais de 12 senadores participam da ocupação e estão dispostos a continuar no local por tempo indeterminado até que Alcolumbre atenda às suas reivindicações. “Nós vamos permanecer aqui no plenário, se preciso for, e virar a noite”, afirmou.
As demandas do grupo, chamadas por Flávio Bolsonaro de “pacote de paz”, incluem, além do pedido de impeachment de Moraes, a votação de uma proposta de anistia e o fim do foro privilegiado. A mobilização ocorre em meio a um acirramento da crise entre o Congresso e o Judiciário, e também em um contexto de discussões sobre possíveis sanções comerciais dos Estados Unidos ao Brasil.
‘Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo’
‘A culpa não é do Eduardo’, diz Flávio Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Flávio Bolsonaro também afirmou que não é possível prever o que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá fazer sobre a taxa de 50% em cima de produtos brasileiros. Entre outros motivos, a imposição teve como motivo as ações da Justiça brasileira contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do parlamentar.
“Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo. O Eduardo Bolsonaro e nenhuma outra pessoa manipula o presidente Trump.”
O senador, no entanto, afirmou que aprovar uma anistia no Congresso Nacional, defendida por apoiadores de Bolsonaro, é “é um gesto prático, importante, para que a Casa Branca possa rever as sanções”.
Flávio ainda afirmou que a culpa do tarifaço não é de seu irmão, Eduardo, que está nos Estados Unidos em articulação com o governo americano para sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes foi acionado na Lei Magnitsky na semana passada (entenda aqui).
Ele culpa Moraes e o presidente Lula (PT) pela decisão de Trump e diz que “a briga não é mais esquerda e direita, é contra a direita e a falta de bom senso das pessoas que estão tomando as decisões e bagunçando a democracia”.
“Tem que perguntar ao Alexandre de Moraes, que foi quem colocou o Brasil nessa confusão junto com os Estados Unidos, e ao Lula, que a todo momento hostiliza os Estados Unidos. Ele próprio fecha as portas para qualquer negociação e parece que ele quer que chegue esse tarifaço porque ele está achando bom que o Brasil pague esse preço e que ele tenha algum benefício político em função disso”, afirmou Flávio Bolsonaro.